Var�ola dos Macacos: BH tem contamina��o comunit�ria

Belo Horizonte anunciou, nesta quarta-feira (13/7), que at� o momento 18 casos de monkeypox foram registrados pela Secretaria Municipal de Sa�de (SMSA). Entre os casos informados, tr�s pessoas n�o realizaram viagens para locais que tenham casos confirmados da doen�a, o que indica uma transmiss�o comunit�ria no munic�pio.

Todos os contaminados s�o do sexo masculino, com idades entre 22 e 38 anos, em boas condi��es cl�nicas, isolados e sendo monitorados pela Secretaria de Sa�de.

Especialista em pox v�rus e integrante da C�mara POX-MCTI, a professora Giliane Trindade afirma que a cadeia de transmiss�o deve ser interrompida para evitar que a doen�a siga contaminando mais pessoas.

Entre as medidas que devem ser adotadas, Giliane aponta o isolamento domiciliar e que "as medidas que a gente usa para COVID-19, como uso de m�scara, higieniza��o das m�os e o distanciamento tamb�m v�o ajudar".

 

N�o deve existir contato �ntimo com ind�viduos que estejam apresentando les�es na pele.

MINAS GERAIS

A Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais, informou que, at� esta quarta, j� foram registrados 22 casos em todo estado.

 

Al�m dos 18 da capital, dois em Sete Lagoas, um em Governador Valadares e outro em Mariana.

Outros 25 casos est�o sendo investigados, sendo que 17 s�o de residentes em Belo Horizonte.

Transmiss�o

O Instituto Butantan informou que, analisando os casos confirmados, a transmiss�o ocorre com:

 

Contato com com got�culas expelidas por algu�m infectado (humano ou animal); Contato com as les�es na pele causadas pela doen�a ou por materiais contaminados, como roupas e len��is; O per�odo de incuba��o da var�ola do macaco � geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias.

Doen�a

Similar � var�ola humana, a enfermidade causa sintomas como febre, dor de cabe�a, dor no corpo, fadiga, les�es na pele e inflama��o de linfonodos.

Al�m do isolamento da pessoa contaminada, aconselha-se evitar contato com animais e fazer a higiene frequente das m�os.

A doen�a n�o oferece graves riscos para as pessoas, sendo que a letalidade varia de 1% a 10% dependendo do paciente e do v�rus, mas, segundo a pesquisadora, deve-se ficar atento para que a doen�a n�o se torne mais virulenta.