
Auditores fiscais federais, do Minist�rio do Trabalho e Emprego, receberam den�ncias de graves viola��es de direitos trabalhistas no suposto centro terap�utico e flagraram a situa��o de trabalho for�ado.
A a��o fiscal foi instaurada nessa quinta-feira (14/7) e ainda est� em processo de investiga��o. Os respons�veis pela cl�nica ainda n�o foram encontrados.
O pr�prio funcionamento do estabelecimento era irregular por falta de documenta��o.
Situa��o an�loga � escravid�o
N�o havia qualquer procedimento terap�utico de recupera��o. Na verdade, os internos eram colocados para fabricar pe�as de gesso para decora��o.
Os objetos tamb�m eram vendidos por eles, que trabalhavam na informalidade, sem sal�rios e sem jornadas definidas e excessivas, al�m de serem mantidos em condi��es prec�rias de alojamento.
“Encontramos o pessoal dormindo em alojamento subdimensionados, em p�ssimo estado de conserva��o, com um chuveiro para todos e trabalho de domingo a domingo e na informalidade, sem remunera��o”, disse o auditor Humberto Casmine.
Ele ainda salientou que havia momentos em que os trabalhadores eram agredidos. “Com um agravante: eles eram arregimentados em cidades distantes daqui, em situa��o de extrema vulnerabilidade socioecon�mica. Por meio da promessa de recupera��o, eram trazidos para c�”, explicou Casmine.