A passageira Leana Laranjeira disse que pediu a Deus que desse tudo certo.
“Quando decolou, o comandante comunicou que ter�amos que voltar porque os pneus n�o tinham subido. Foi preocupante, a gente n�o sabia se realmente era o pneu. Comecei a clamar a Deus e pedir que desse certo o pouso. Gra�as a Deus ficou tudo bem. Agora � esperar pra ver se conseguimos um novo avi�o para podermos chegar em casa”, afirmou.
Ela salientou que a sa�da de BH estava prevista para as 13h. “Ficamos rodando em cima de BH por uma hora e meia para gastar o combust�vel”, disse. A passageira contou ainda que a aeronave passou por turbul�ncias.
Leana disse ainda n�o h� previs�o para um pr�ximo voo. “At� agora, a comunica��o que deram pra n�s � que s� amanh� ter� novo voo”, relatou. Segundo ela, a companhia a�rea dar� mais informa��es �s 16h, al�m de oferecer um almo�o aos passageiros.
Momentos de tens�o e al�vio
O ge�grafo Augusto C�sar, de 36 anos, tamb�m destacou momentos de tens�o, mas a equipe da companhia a�rea tentou deixar a situa��o mais tranquila aos tripulantes.
“A orienta��o da equipe da Azul foi muito boa, permitiu que fic�ssemos tranquilos. Algumas pessoas ficaram tensas, mas no final deu tudo certo gra�as as orienta��es dos comiss�rios”, ressaltou.
Segundo C�sar, o piloto relatou aos passageiros o problema com o trem de pouso. “Ele comunicou que era necess�rio n�s gastarmos o combust�vel at� voltarmos para BH porque estar�amos pesados, e isso n�o permitiria o pouso em seguran�a”, recordou.
Ele descreveu a sensa��o de al�vio ap�s o susto. “Todos comemoraram, rezaram, bateram palmas. Chegamos em BH, o novo retorno foi muito gratificante”, declarou.
“N�o fiquei com medo”
O tamb�m ge�grafo Thiago Edel, de 40 anos, ressaltou a transpar�ncia do piloto com os passageiros, em rela��o � situa��o de emerg�ncia. Ele afirmou que estava t�o tranquilo que conseguiu dormir. “Sendo bem sincero, estou acostumado e n�o fiquei com medo. Foi s� uma quest�o de procedimento de seguran�a mesmo”, disse.
Edel ainda enfatizou a “festa” na aterrissagem. “O pessoal bateu palmas porque acho que tinha muita gente nervosa”, contou.
Rafael Guimar�es Lima iria a trabalho para a cidade de Espinosa, no Norte de Minas, e o aeroporto mais pr�ximo � de Guanambi. Ele tamb�m foi outro passageiro que relatou tranquilidade durante o voo.
E destacou que havia caminh�es do Corpo de Bombeiros preparados na pista: “Mas, gra�as a Deus, n�o precisou”.
Transfer�ncia para outro voo n�o se confirmou
Rafael Lima disse que a primeira informa��o que os passageiros receberam � de que iriam ser transferidos para outro voo, por�m ela n�o se confirmou. “Ficamos sem saber o que fazer. Eles disseram que amanh� tem outro voo, mas ele j� est� cheio”, afirou.
De acordo com ele, a empresa a�rea estaria tentando uma aeronave extra para o transporte dos passageiros: “Mas n�o � garantido que vai dar certo. No meu caso, vou perder trabalho. Ent�o, eles j� procuraram um �nibus para sair hoje � noite de BH com destino ao Norte de Minas”.
O passageiro esperava um suporte melhor da companhia a�rea, j� que ter� que arcar com os custos da viagem de volta para BH. “Vou ter que fazer o trabalho amanh� porque n�o posso perder o voo e adiar para sexta porque j� tenho outros compromissos em Salvador”, lamentou.