
A fam�lia de Ana Vit�ria Amaral Andr�, de 10 anos, convive com filas de espera e falta de atendimento no tratamento das sequelas decorrentes de um atropelamento que causou traumatismo craniano encef�lico, danos na coluna e na fala quando a garota tinha apenas quatro anos. As dificuldades se agravam ainda mais pela falta de vacina��o contra a COVID-19.
At� esta ter�a-feira (26/7), a Secretaria de Sa�de de Lagoa Santa, munic�pio na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, n�o havia vacinado a menina, apesar de as doses pedi�tricas estarem dispon�veis desde 11 de julho, conforme publica��o nas redes sociais.
A av� de Ana Vit�ria, Maria das Virgens de Oliveira, de 72 anos, conta que a pequena foi atropelada em 2016. Desde ent�o, encontra-se acamada e precisa do atendimento do posto de sa�de em domic�lio.
Tratamento cl�nico
Al�m da falta de vacina��o, a av� relata dificuldades em prosseguir com o acompanhamento cl�nico da neta, que h� tr�s anos n�o faz fisioterapia e apresenta escoliose na coluna, uma atrofia muscular espinhal.
“Quando minha neta sofreu o acidente, me mudei para Lagoa Santa acreditando que ela seria atendida pelo munic�pio, mas nunca consegui de forma eficiente. H� menos de um m�s consegui iniciar o tratamento de fonoaudi�loga na Apae, mas ainda esperamos que ela consiga um fisioterapeuta”.
Maria tamb�m relata que Ana est� h� quatro meses aguardando a realiza��o de uma cirurgia na coluna. “Hoje dependo de doa��es de grupos. Queria o tratamento da minha neta, abandonei tudo para cuidar dela e seguir cuidando dela direitinho. Mas a situa��o est� cada vez pior, n�o recebo nenhum insumo b�sico da prefeitura, como fraldas, gases, len�o umedecido. Por m�s chego a precisar de R$400 reais s� para isso”.
Secretaria de Sa�de
Ap�s ser procurada pela reportagem do Estado de Minas, a Secretaria de Sa�de de Lagoa Santa disse o restabelecimento das doses da vacina pedi�trica Pfizer possibilitar� o agendamento da aplica��o da vacina em Ana Vit�ria para esta quarta-feira (27/7).