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Estado de Minas MINAS GERAIS

Sete Lagoas: tremor de sexta (29/7) foi o mais forte j� registrado

Esse foi o 18� tremor registrado em Sete Lagoas desde 30 de abril deste ano, um intervalo de apenas 3 meses


30/07/2022 18:54 - atualizado 30/07/2022 20:09

O tremor foi de 2.9 na escala Richter
O tremor foi de 2.9 na escala Richter (foto: Reprodu��o/Twitter)
Um novo tremor voltou a assustar moradores de Sete Lagoas, Regi�o Central de Minas. Mas o fen�meno registrado na sexta-feira (29/7) foi o mais forte desde que os eventos come�aram a ser medidos na cidade, segundo o Centro de Sismologia da Universidade Federal de S�o Paulo.
 
De acordo com informa��es do Centro, o tremor foi de 2.9 na escala Richter e ocorreu �s 17h44. Esse foi o 18° sismo registrado na cidade desde 30 de abril deste ano, um intervalo de apenas 3 meses.
 
V�rias pessoas registraram os efeitos do tremor e postaram nas redes sociais. 
 
“O tremor de terra aqui em Sete Lagoas. Jesus, primeira vez que sinto isso, bizarro”, publicou um morador da cidade. Uma c�mara de seguran�a de um im�vel capturou a intensidade do tremor.
   
A Defesa Civil de Sete Lagoas n�o tem registro de danos, humanos ou materiais, provocados pelo abalo s�smico ocorrido. 
 
 

Pr�ximos passos

 
O grupo de trabalho criado pela prefeitura Municipal de Sete Lagoas se reuniu em car�ter de emerg�ncia, no in�cio da noite de sexta-feira, para avaliar a situa��o e definir os pr�ximos passos.
 
Da reuni�o participaram o secret�rio de Meio Ambiente, Edmundo Diniz; o chefe da Defesa Civil do munic�pio, S�rgio Andrade; o secret�rio de obras, Ant�nio Garcia Maciel (Secret�rio de Obras), o major Eduardo Lopes, representando a Defesa Civil Estadual; o sargento Luiz, da 19ª RISP, e o professor do Centro Sismol�gico da Universidade de S�o Paulo (USP), Marcelo Assump��o. 
 
Uma das preocupa��es do grupo, segundo o major Eduardo Lopes, �, em primeiro lugar, evitar ru�dos e fake news, para que isso n�o leve ao p�nico da popula��o. 
   
“� importante frisar que n�o houve mudan�a de cen�rio em rela��o ao grau de risco. S�o eventos de baixa magnitude, sem registro de danos.
 
Os abalos atingiram 30 bairros, e foram mais sentidos em S�o Crist�v�o, Jardim Arizona, Vale das Palmeiras, S�o Geraldo, Carmo, Boa Vista, Mata Grande e Cana�. 
 
Discutiu-se, na reuni�o, a instala��o de mais esta��es sismogr�ficas. Essa tese � defendida pelo professor doutor em Geof�sica Marcelo Assump��o, da USP, que se baseia em estudos iniciados h� cerca de dois meses e que t�m continuidade. 
 
“Os tremores, hoje (sexta-feira), s�o registrados por esta��es que est�o muito longe. A mais pr�xima fica em Diamantina, ou seja, distante 150 quil�metros. A margem de erro pode variar de 5 a 10 quil�metros. 
 
� necess�rio ter esta��es locais, que podem registrar melhor o epicentro, mesmo de baixa magnitude, para melhor compreens�o do fen�meno”.
 
Edmundo Diniz, que preside a comiss�o, informou aos participantes que o munic�pio j� solicitou estudos sobre os abalos e a situa��o dos terrenos de Sete Lagoas, a tr�s universidades, todas consideradas entre as mais avan�adas em termos de esta��es sismol�gicas no pa�s, Universidades Federal de Bras�lia (UnB), Universidade de S�o Paulo (USP) e Universidade de Montes Claros (Unimontes). 
 
“Al�m disso, temos uma proposta da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que demonstra interesse numa parceria t�cnico-cient�fica e se disp�s a fazer um or�amento para montar um centro de an�lise sismol�gica na cidade. O munic�pio busca agora recursos necess�rios para viabilizar o projeto”, disse.

Esta��o sismol�gica

 
Uma das alternativas para se montar uma esta��o sismol�gica em Sete Lagoas, segundo o professor Marcelo Assump��o, seria o empr�stimo provis�rio desses equipamentos, por�m, nem sempre as institui��es t�m equipamento dispon�vel para emprestar. 
 
“O que emprestamos a Sete Lagoas em junho nem era nosso, mas da Vale”, diz, mas considera que o mais importante, agora, � tranquilizar a popula��o da cidade.
 
“Em termos de emerg�ncia, nada muda, n�o h� nada a ser feito pela popula��o. Mas em termos de estudos, sim, precisa-se instalar equipamentos para monitorar”, afirmou. 
 
O professor ressalta, ainda, que na grande maioria dos casos de tremores, que se repetem, a tend�ncia � que diminuam de intensidade e que, �s vezes, acontece o que ele chama de surto. 
 
“N�o � para a popula��o fique alarmada. N�o h� motivos para nenhum preparo especial.” O major Andrade, que � o coordenador da Defesa Civil Municipal, contou que na noite de sexta-feira equipes do �rg�o sa�ram a campo, batendo de porta em porta nas casas dos bairros onde o tremor foi registrado, para avaliar eventuais danos, mas que nada foi relatado. 
 
O momento, segundo ele � para “continuar levando as informa��es necess�rias, tentando tranquilizar a popula��o. As informa��es oficiais ser�o divulgadas � medida que tivermos novos estudos.” 
 
Uma nova reuni�o foi marcada para a pr�xima ter�a-feira (2/8) e esta ter� como prioridade definir a aquisi��o, por empr�stimo, de equipamentos sismol�gicos. 
 
Al�m de Sete Lagoas, foram registrados abalos em Morada Nova de Minas, Funil�ndia, Ibirit�, Felixl�ndia, Matozinhos, Carmo do Cajuru, Mesquita, Pomp�u, Prudente de Morais, Ibituruna e Senador Cortes. 
 
Na �ltima quarta-feira (27/7), a prefeitura Municipal de Sete Lagoas publicou, em seu site oficial uma cartilha que serve de orienta��o � popula��o sobre como agir em caso de abalo s�smico.
 


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