
A corretora Viviane Stael disse que, � �poca dos acontecimentos, realizou "trocas de janelas e portas atrav�s do seguro".
"O bairro � um dos mais afetados. Notei pequenas rachaduras no gesso da minha casa, que surgiram na mesma �poca, mas n�o posso afirmar com certeza que foram consequ�ncia deles (tremores)", afirmou La�s, que indicou que a seguran�a em rela��o a assaltos e outros benef�cios tamb�m pesaram favoravelmente.
J� acostumado a contratar seguros, Silas Calazans conta que "como tenho seguro dos meus ve�culos, achei interessante ter tamb�m o seguro residencial", que garante assist�ncia em reparos e prote��o contra danos da natureza.
Tremores
O professor Allaoua Saadi, do Instituto de Geoci�ncias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) descarta qualquer consequ�ncia mais grave relacionada aos tremores: “Eles est�o assustados � toa. N�o � grave”, afirma.“� normal que isso ocorra se h� movimentos de crosta terrestre e eles geram libera��o de tens�es. Com isso, a energia acaba espalhando ondas que abalam o que se encontra em cima da crosta", afirma o especialista.
Para Saadi, a caracter�stica do relevo em Sete Lagoas propicia abalos de magnitude leve: "Sete Lagoas tem mais ou menos a mesma situa��o que Montes Claros neste ano. Fica pr�xima � Serrado Espinha�o e tamb�m perto ao que chamamos de zona de sutura tect�nica. Quando a serra se formou, um bloco de crosta se bateu contra o outro. A forma��o da Serra do Espinha�o deixou estruturas mais fragilizadas, como um osso de algu�m que j� sofreu fratura e quebra de novo. � como se fosse uma ferida mal suturada".
Para o professor, � quase certo que a cidade vai enfrentar novos terremotos: “Nunca vamos saber se novos terremotos v�o ocorrer amanh� ou depois de amanh�. Mas que vai ter de novo, vai ter. Podem haver mais fracos, como os que ocorrem todos os dias. Para ocorrer mais fortes, tem que ser uma grande quantidade de energia”.