
Conforme a SES-MG, os infectados s�o do sexo masculino, com idades que variam entre 21 e 55 anos, e “est�o em boas condi��es cl�nicas”. Tr�s pacientes est�o hospitalizados “para cumprir isolamento”, segundo a secretaria.
Somente Belo Horizonte apresenta transmiss�o comunit�ria. Nesse sentido, dos 63 infectados, 44 foram notificados na capital em pessoas que estavam no exterior. Com o maior n�mero de contaminados, Santa Luzia tem cinco pessoas infectadas pelo v�rus.
J� as cidades de Governador Valadares, Ribeir�o das Neves e Sete Lagoas t�m dois casos confirmados cada. Com apenas um contaminado est�o Cataguases, Contagem, Janauba, Juiz de Fora, Mariana, Po�os de Caldas, Pouso Alegre e Te�filo Otoni.
Primeira morte por var�ola em Minas
Na �ltima sexta-feira (29/7) foi confirmada a primeira morte por var�ola dos macacos. A v�tima � um homem que morava em Belo Horizonte e estava internado em um hospital da capital. Ele era natural da Par� de Minas, na Regi�o Central do estado. Segundo o Minist�rio da Sa�de, a v�tima tinha 41 anos e baixa imunidade, incluindo c�ncer. Um choque s�ptico, agravado pelo v�rus, foi a causa da morte, segundo a pasta.
Brasil registra mais de 1,3 mil casos
At� est� segunda-feira, o Brasil registra 1.369 casos confirmados da var�ola dos macacos. Conforme o Minist�rio da Sa�de, os tr�s estados com maior n�mero de infectados s�o: S�o Paulo (1.031), Rio de Janeiro (169) e Minas Gerais (63).
Na sequ�ncia aparecem Distrito Federal (20), Paran� (21), Goi�s (18), Bahia (11), Cear� (4), Rio Grande do Norte (2), Esp�rito Santo (2), Pernambuco (7), Tocantins (1) , Acre (1), Amazonas (1), Rio Grande do Sul (6), Mato Grosso do Sul (5), Amazonas (1) e Santa Catarina (7).
Sintomas e transmiss�o da var�ola dos macacos
Considerada uma zoonose viral, o v�rus monkeypox � transmitido aos seres humanos a partir de animais. De acordo com o Instituto Butantan, a transmiss�o secund�ria, de pessoa para pessoa, ocorre por contato pr�ximo com les�es, fluidos corporais, got�culas respirat�rias e materiais contaminados, como roupas de cama.
Segundo relata a OMS, o cont�gio entre humanos est� ocorrendo entre pessoas em contato f�sico com casos sintom�ticos.
O Instituto Butantan destaca que os sintomas s�o muito semelhantes aos observados em pacientes com var�ola, embora seja clinicamente menos grave.
Logo, os primeiros sinais s�o febre, dores na cabe�a e no corpo e aumento dos linfonodos (conhecidos tamb�m como �nguas), calafrios e exaust�o. O per�odo de incuba��o �, geralmente, de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo OMS.
“Basta um contato pr�ximo com quem tem les�es na pele contendo o v�rus ou secre��es da pessoa infectada para se infectar. O v�rus � bastante resistente, principalmente � desseca��o [secura extrema]”, explica a diretora do laborat�rio de virologia do Butantan, Viviane Botosso.
Ainda conforme a OMS, existem duas linhagens do v�rus, com diferentes n�veis de gravidade: as infec��es humanas com a da �frica Ocidental parecem causar doen�as menos graves em compara��o � da Bacia do Congo.
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