
O tr�nsito no local precisou ser interrompido em fun��o de uma grande cratera formada pelas fortes chuvas que atingiram a regi�o. Ap�s quase 15 dias sem fluxo, empres�rios optaram por fazer um desvio provis�rio por conta pr�pria em um terreno particular para que a carga dos ve�culos pesados pudesse ser escoada sem maiores preju�zos.
Atualmente, s�o pelo menos quatro eros�es engolindo as pistas entre Jo�o Monlevade e Abre Campo, sendo que nessa �ltima cidade as chuvas interditaram a via em 18 de janeiro, ap�s o Rio Santana ter devastado a base da estrada. H� tr�s desvios prec�rios providenciados pela prefeitura local, mas antes deles o munic�pio ficou durante uma semana sem acessos e intranspon�vel aos viajantes.
A solu��o encontrada para aliviar o problema s� foi poss�vel ap�s um tumulto nesta semana em Abre Campo, com direito a caso de pol�cia. O dono do terreno em que ficava o desvio antigo interrompeu o fluxo de ve�culos, alegando que n�o havia recebido uma quantia de R$ 100 mil a ser paga pelos empres�rios da regi�o. O tr�nsito ficou parado por cerca de 2 horas e inclusive impediu que uma ambul�ncia levasse um paciente a um hospital de Belo Horizonte.
Populares e motoristas chamaram a pol�cia para informar sobre a interdi��o do trecho. Segundo o boletim de ocorr�ncia, o propriet�rio do terreno usou uma retroescavadeira para fazer uma vala e impedir a passagem dos carros.
No decreto assinado pelo prefeito Vitor Oliveira, o munic�pio de Abre Campo se compromete a fazer interven��es em car�ter imediato e indenizar, no caso de dano, os propriet�rios do terreno onde ficar� o desvio. A cidade n�o especificou as melhorias a serem feitas no local.
Melhorias
Quem passa pelo local atualmente v� com bons olhos a interven��o: “Evitamos de ir para o lado de l�, porque ficamos agarrados. Muita gente tem deixado de ir por causa disso. Atrapalhou muito a regi�o. J� tivemos briga e problema. Temos de esperar a boa vontade do governo federal para que o problema seja devidamente resolvido. O desvio pode ser uma boa solu��o”, argumenta Raul de Carvalho, presidente da associa��o comercial e do sindicato dos produtores rurais de Rio Casca, cidade que tamb�m depende do escoamento de cargas feito pela BR-262.
No dia a dia, h� muita reclama��o pela falta de posi��o do governo federal. “Embora seja um trecho afastado da nossa regi�o, nos causa muito transtorno. A situa��o nos afeta como um todo no acesso �s demais cidades, como Manhua�u. Os motoristas gastam, em m�dia, uma hora e meia. A rodovia passa na nossa porta. O problema ocorreu em janeiro, mas at� agora o Dnit n�o deu solu��o”, afirma Jos� Roberto Guimar�es, prefeito de S�o Jos� do Goiabal e ex-presidente da associa��o dos prefeitos da regi�o.
“Os prefeitos t�m se esfor�ado para contornar o problema. Mas falta uma a��o mais concreta do governo federal”, conclui.