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Estado de Minas CRIME

Mulher que matou ex-policial federal com 50 facadas � solta

Mulher se entregou dois dias depois de cometer o crime e vai aguardar o julgamento em liberdade; policial aposentado tamb�m era m�dico


10/08/2022 17:05 - atualizado 10/08/2022 17:43

Foto de arquivo pessoal de Jefferson
O corpo de Jefferson foi encontrado com 50 facadas em cima da cama (foto: Arquivo pessoal)

Por ser considerada r� prim�ria, Kenia Mara do Patroc�nio Silva Santos, de 30 anos, a mulher que matou o namorado, o ex-policial federal Jefferson Boschi Tiago, de 65, no �ltimo s�bado (6/8), com 50 facadas, na casa dele, no Bairro Olaria, regi�o do Barreiro, em Belo Horizonte, vai aguardar o julgamento em liberdade. Ela foi liberada, nessa ter�a-feira (9/8), da 2ª Delegacia Especializada em Investiga��o de Homic�dios do Barreiro (DHPP).


A mulher, que somente confessou o crime na segunda-feira, dois dias depois do crime, estava acompanhada de sua advogada desde que se entregou � pol�cia .

 

O inqu�rito policial, ainda n�o foi conclu�do, pois a Pol�cia Civil aguarda a conclus�o do exame de corpo de delito, pelo Instituto M�dico Legal (IML), onde o corpo est� desde segunda-feira (8/8), dia em que foi encontrado.

 

Segundo informa��es da Pol�cia Civil, a advogada da r� apresentou provas de amea�as que teriam sido praticadas pela v�tima contra a mulher.

 

Investiga��o


Novas provas e circunst�ncias foram obtidas pelos policiais da Divis�o de Homic�dios na investiga��o do assassinato do m�dico Jefferson, que tamb�m era m�dico.


Um levantamento feito sobre a vida da v�tima mostra que, antes de se tornar m�dico, ele era policial federal e vivia em Carapebus, no Esp�rito Santo, onde trabalhava no combate ao contrabando. Para isso, se disfar�ava de surfista.


Bem sucedido nessa miss�o, foi designado para o combate ao tr�fico de drogas, no Suriname. No pa�s, foi alvo de uma emboscada feita por traficantes e, ao tentar escapar de motocicleta, caiu e sofreu fraturas.


Em consequ�ncia disso, teve de colocar pr�teses e acabou sendo aposentado por invalidez. Foi quando decidiu cursar medicina, tendo se formado e especializado em cl�nica geral.


Desde ent�o, passou a atuar na medicina comunit�ria. Trabalhou primeiro em Martinho Campos, onde tinha um consult�rio. Mais recentemente, havia montado um consult�rio no Bairro Padre Eust�quio, em BH, onde atendia exclusivamente pobres,  cobrando R$ 10 por consulta. “Esse dinheiro era exclusivamente para manter o consult�rio”, diz um primo da v�tima.


O m�dico era esp�rita e desenvolvia um trabalho na Fraternidade Esp�rita Irm�o Glacus, no Padre Eust�quio. 


 


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