(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas AGLOMERADO DA SERRA

PM diz que mulher baleada por companheiro o protege; Ela nega ter sido ele

No hospital, um policial disse ter ouvido a mulher falar ao telefone que quem atirou nela foi o companheiro. Jovem nega e diz ter sido uma bala perdida


15/08/2022 11:39 - atualizado 24/08/2022 15:11

baile funk aglomerado da serra
Baile funk no Aglomerado da Serra tem hist�rico de muito p�blico, mas foi palco de viol�ncia (foto: Divulga��o)
Uma mulher de 20 anos e a irm� de 14 foram baleadas no Aglomerado da Serra, maior conjunto de favelas de Belo Horizonte. De acordo com ocorr�ncia da Pol�cia Militar, a mais velha teria sido alvejada pelo pr�prio companheiro, mas se negou a o entregar. J� a v�tima afirma ter sido coagida pela corpora��o e que tratou-se de uma bala perdida.

De acordo com o relatado pela pol�cia na Ocorr�ncia, a jovem, a irm�, o companheiro, de 24 anos, e amigas estavam no baile funk que ocorreu na Avenida Jefferson Coelho da Silva, altura do n�mero 5, local conhecido como Pra�a do Cardoso, na Vila Mar�ola, Regi�o Centro-Sul de BH. As v�timas disseram n�o se tratar de baile.

Segundo a PM, elas contaram ter se envolvido em pelo menos tr�s confus�es e brigas, antes de sairem correndo. No �ltimo desses desentendimentos, a mulher de 20 anos disse ter brigado com o namorado e que, ao correr para fugir, sentiu uma dor forte em um dos ombros, vindo depois a ver que tinha levado um tiro.

J� a v�tima deu uma outra vers�o da hist�ria na delegacia. Disse que estava com o companheiro na pra�a fazendo um lanche, se despediu dele e rumava para sua casa quando viu uma briga generalizada e soube que a irm� estava envolvida. Ela mandou a irm� ir emborae quando saia do local sentiu um tiro no ombro.

A jovem foi levada por populares de t�xi para o Pronto-Socorro Jo�o XXIII, e foi somente no hospital que ela descobriu que a irm� de 14 anos tamb�m tinha levado um tiro de rasp�o no dedo da m�o direita.

Policiais militares que atendiam a uma outra ocorr�ncia no hospital foram acionados para esse caso de dupla tentativa de homic�dio.

Contudo, em um dado momento, a mulher pediu para ir ao banheiro. Um dos militares a acompanhou at� a porta e disse ter ouvido ela falar ao telefone para o namorado que n�o o iria entregar por ter lhe dado tiros e na irm�, mas que estava sendo pressionada pela pol�cia.

Ao sair do banheiro o militar requisitou o telefone da mulher para ser usado como prova material do crime. Ela se negou e por isso passou � condi��o de suspeita.

J� a v�tima conta que brigou com o companheiro quando ligou para ele e pediu que olhasse a filha de 6 anos do casal. O desentendimento ocorreu por ela achar que ele teria feito "pouco caso" do seu ferimento. Segundo esse relato, os policiais entenderam errado e a pressionaram a dizer que o companheiro tinha disparado. Ela informou que ele j� foi detido por tr�fico, mas que n�o possui arma e trabalha como servente de pedreiro.

Mesmo tendo um filho com o namorado e o nome dele tatuado em um dos p�s, a mulher se negou a dizer o nome do suspeito, segundo os militares. Ap�s ser liberada, a mulher procurou advogados e cobra retrata��o dos policiais pelo que considera terem sido abusos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)