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Estado de Minas

Morte de menor revolta comunidade

Adolescente de 15 anos foi morto por policiais, que afirmam que ele teria apontado uma arma.


21/08/2022 04:00 - atualizado 21/08/2022 15:36

Pedro Henrique Costa
Pedro Henrique Costa foi baleado na noite de sexta-feira no Bairro Nova Gameleira, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte (foto: Arquivo pessoal / Reprodu��o)

Mais um caso de assassinato envolvendo policiais revoltou a popula��o neste fim de semana. Um adolescente de 15 anos foi morto a tiros por militares na Vila Emba�bas, no Bairro Nova Gameleira, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. De acordo com a PM, Pedro Henrique Costa teria apontado uma arma para eles no momento da abordagem. Por outro lado, vizinhos do jovem afirmam que ele foi atingido � queima-roupa, e os agentes teriam confundido o celular do adolescente com um rev�lver.

O crime aconteceu na noite de sexta-feira. Por volta das 21h, a pol�cia recebeu uma den�ncia an�nima informando sobre cinco homens suspeitos em um beco, local conhecido pelo tr�fico de drogas. Dois deles, um vestindo uma jaqueta camuflada do Ex�rcito Brasileiro e outro uma camisa branca, estariam armados, segundo a PM.
 

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Uma opera��o foi montada para cercar a �rea. Ainda conforme a pol�cia, os militares tentaram fazer com que os rapazes se entregassem, sem sucesso. Nesse instante, segundo relato dos agentes, o suspeito de camisa branca apontou a arma para eles, que, amea�ados, atiraram e balearam Pedro. O menor foi socorrido em uma viatura at� o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) Jo�o XXIII, onde morreu. Uma arma calibre 32 foi apreendida. A PM informou que cinco cartuchos intactos foram encontrados no bolso do rapaz.

Apesar de uma varredura na regi�o, os outros quatro suspeitos n�o foram localizados.

CONTESTA��O

 Vizinhos de Pedro Henrique Costa disseram que os policiais foram truculentos e n�o deixaram nem mesmo os familiares se aproximarem do corpo. "N�o tivemos nem direito de socorrer ele com dignidade. Jogaram ele como bicho dentro da viatura", relatou uma parente.

A comunidade tamb�m questiona onde est� a arma supostamente usada pelo adolescente. "At� o momento, ningu�m da pol�cia veio falar com a gente. Fizemos protestos ontem e hoje, com queima de pneus, e nada", contou um l�der comunit�rio.

Os moradores temem repres�lias da PM e dizem, ainda, que houve manipula��o da cena do crime. Segundo testemunhas, os militares atiraram nove vezes contra Pedro Henrique e recolheram as c�psulas antes da chegada da per�cia. "Mais um jovem assassinado por quem deveria nos proteger. Queremos justi�a", afirmou o familiar do adolescente.

Entre os que conheciam Pedro Henrique Costa, a opini�o era un�nime: um garoto carinhoso, inteligente e educado. F� do Galo, ele gostava de brincar na rua e costumava jogar futebol com os amigos em um campo, perto do local onde foi morto. "Era isso que ele estava fazendo ontem. Ele era um jovem alegre, cheio de vida", comenta Guilherme Gomes, vizinho do adolescente.

Familiares e amigos afirmaram que o garoto n�o estava armado. "Ele nunca esteve metido com nada disso. Infelizmente, eles n�o querem saber quem � bandido e quem � inocente. Eles nem deram chances. J� chegam atirando", lamenta outro vizinho, que preferiu n�o ser identificado.

Os militares envolvidos no caso foram detidos na sede do 5º Batalh�o da Pol�cia Militar, mas liberados na manh� de ontem. A Corregedoria da corpora��o acompanha o caso. A PM informou que iria se pronunciar por meio de nota, mas n�o tinha retornado at� o fechamento desta edi��o.

VILA BARRAGINHA 

H� pouco menos de um m�s, outro caso de viol�ncia policial chamou a aten��o no estado. Na ocorr�ncia, um policial militar atirou em um homem de 29 anos, que supostamente seria chefe do tr�fico de drogas na Vila Barraginha, em Contagem, na Grande BH.

O homem baleado foi identificado como Marcos Vin�cius Vieira Couto que, segundo a PM, teria reagido a uma abordagem, tentando pegar a arma do policial. Entretanto, a fam�lia tem uma outra vers�o dos fatos, dizendo que ele colaborou durante a a��o. O militar envolvido na ocorr�ncia foi liberado.

A PM tamb�m afirmou que os disparos foram feitos com o objetivo de resguardar a vida dos militares e de populares. Marcos tinha tr�s passagens por porte ilegal de arma, seis por tr�fico de drogas e uma por com�rcio de arma de fogo.


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