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Estado de Minas MINIST�RIO P�BLICO

Cavalgadas s�o canceladas em cidades mineiras por recomenda��o do MP

Orienta��es alegaram risco sanit�rio e ao bem-estar animal; Instituto Mineiro de Agropecu�ria (IMA) adotou medidas para que eventos n�o fossem realizados


25/08/2022 11:11 - atualizado 25/08/2022 12:02

Na foto, cavalos correm em pasto. Também é possível ver galinhas
A a��o tamb�m contou com o apoio da Coordenadoria Estadial de Defesa dos Animais (Ceda) (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
As cavalgadas que iram ser realizadas neste m�s de agosto, nas cidades de Alpercata, Marilac e Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais, foram canceladas. A medida ocorreu depois do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMB), junto � Promotoria do Meio Ambiente, expedir recomenda��es para que eventos desse tipo n�o ocorressem, por causa do risco sanit�rio e do bem-estar animal. 

A a��o tamb�m contou com o apoio da Coordenadoria Estadial de Defesa dos Animais (Ceda). O Instituto Mineiro de Agropecu�ria (IMA), respons�vel por fiscalizar os eventos agropecu�rios, adotou provid�ncias para que as cavalgadas n�o fossem realizadas, o que foi garantido pela Pol�cia do Meio Ambiente.

Segundo Fernanda Braga, diretora do Brasil sem Tra��o Animal, a medida � muito importante, j� que regulamenta��es s�o desrespeitadas e o direito dos animais s�o violados. “Essa a��o � de interesse de toda a sociedade, pois, a sa�de e o combate � viol�ncia e abusos s�o temas relevantes para todos n�s”, afirmou. 

A ativista explica que esses eventos agropecu�rios apresentam riscos n�o somente aos animais, mas tamb�m aos humanos. “Esses eventos possuem um agrupamento grande de animais, oriundos de diversas localidades e com risco alt�ssimo de dissemina��o de doen�as e zoonoses, como o mormo que acomete tamb�m humanos. Por exemplo, os cavalos podem chegar de determinada regi�o contaminados e, durante o encontro, contaminar outros, o que espalhar� a enfermidade. O mesmo pode ocorrer com as pessoas em contato com eles”, disse. 

De acordo com o IMA, em fun��o da concentra��o de animais de diferentes locais nos eventos deste tipo, o �rg�o define normas e promove medidas para evitar a possibilidade de transmiss�o e dissemina��o de doen�as.

Al�m disso, ainda segundo o Instituto, v�rios procedimentos s�o exigidos para que os eventos agropecu�rios possam ser feitos, como o registro da empresa promotora no �rg�o fiscalizador e ter um m�dico veterin�rio. 

Maus-tratos 

Al�m da quest�o sanit�ria, Fernanda Braga denuncia que os animais que participam dos eventos s�o acometidos de maus-tratos e podem acabar mortos. “Alguns cavalos morrem ap�s as cavalgadas, por excesso de esfor�o e abuso. Por isso, esses animais tamb�m correm risco de vida”, contou. 

Ainda que seja eventos tradicionais, sobretudo no interior do estado mineiro, a diretora do Brasil Sem Tra��o Animal acredita que a popula��o precisa refletir sobre os impactos desse tipo de atividade. “A tradi��o n�o est� acima da Constitui��o Federal,  nem mesmo das normais infra constitucionais que regem todo o coletivo”, pontua.

*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Jociane Morais 


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