(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas TRANSTORNO

Reclama��es por superlota��o de �nibus crescem durante greve do metr�

As reclama��es de superlota��o chegaram a 22% na quinta-feira passada (25/8), superando a m�dia mensal de 20%


29/08/2022 18:08 - atualizado 29/08/2022 18:50

Cones de trânsito em estação do metrô de BH com placas que lêem 'metrô em greve'
Greve � resposta contra a privatiza��o do metr� da capital (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A greve dos metrovi�rios, que teve in�cio na �ltima quinta-feira (25/8), vem causando problemas em todo sistema do transporte p�blico de Belo Horizonte. De acordo com dados da Superintend�ncia de Mobilidade do munic�pio (Sumob), o n�mero de reclama��es por superlota��o dos �nibus chegou a 22%, n�mero superior � m�dia mensal de 20%.

Os usu�rios do transporte p�blico j� sentem na pele os efeitos da greve. As linhas que registraram o maior n�mero de reclama��es por superlota��o, em agosto, s�o a 806 (Esta��o S�o Gabriel/Vista do Sol via Nazar�), com 94 registros, a 62 (Esta��o Venda Nova/Savassi), com 80, e a 5250 (Esta��o Pampulha/Bet�nia), com 60 reclama��es.

O presidente da Associa��o dos Usu�rios do Transporte Coletivo em Belo Horizonte e Regi�o Metropolitana (AUTC), Francisco Maciel, argumenta que o metr� � estruturante e, quando fica paralisado, todo o sistema fica comprometido.

“O t�xi fica mais caro, os aplicativos ficam mais caros, e voc� compromete o transporte coletivo de diversas formas. As pessoas, de forma preventiva, tiram os carros da garagem, e o aumento da circula��o causa engarrafamentos, que comprometem o transporte de �nibus, com exce��o do move que transita em faixas segregadas”, explica Maciel.

No in�cio desta semana, a m�dia de reclama��es por superlota��o chegou a 18%, superando a m�dia da semana anterior, em que o n�mero ficou na casa dos 14%. As reclama��es por descumprimento do quadro de hor�rios chegaram a 28%, por�m o n�mero foi maior na quinta-feira do dia 18, quando 36% das queixas foram registradas nessa categoria.

O que deveria ser feito?


Para Francisco Maciel, a solu��o da superlota��o dos �nibus chega a ser simples. Ele ressalta que o metr� � fundamental, e os usu�rios n�o abrem m�o dele, mas para contornar a superlota��o � preciso que o contrato entre as empresas e a prefeitura seja cumprido.

“O intervalo m�nimo entre as viagens est� l� no contrato, de 20 minutos, e j� mudaram para 30. Eles aumentam o n�mero de viagens, mas aumentam o intervalo entre elas, � uma piada”, completa o presidente da AUTC.

Cabe lembrar que, em julho, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) efetuou o pagamento da primeira parcela do subs�dio de R$ 237,5 milh�es �s empresas do transporte coletivo da capital. O valor pago foi R$ 90 milh�es para as empresas de transporte convencional, e R$ 4,371 milh�es para o transporte suplementar foram destinados para a amplia��o dos servi�os de �nibus.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), informou que est� monitorando os efeitos da paralisa��o dos metrovi�rios no sistema e que, se houver necessidade, vai aumentar o n�mero de viagens. 

Escala m�nima


Para tentar atender minimamente os usu�rios do metr�, uma liminar judicial, expedida na quinta-feira (25/8), pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), obriga o funcionamento dos trens com 60% da capacidade, ou seja, uma escala m�nima. 

A greve dos metrovi�rios j� chega ao quinto dia nesta segunda-feira (29/8), e quem precisa usar o transporte hoje ter� que esperar at� 25 minutos entre as viagens, fora do hor�rio de pico. Das 6h �s 8h30 e das 16h30 �s 19h, considerados os hor�rios de maior movimento, a espera � de nove minutos, conforme informa��es da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

* Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Thiago Prata


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)