
Segundo a PBH, o programa de refor�o faz parte da mesma iniciativa que instituiu a Recomposi��o das Aprendizagens para estudantes de 1º ao 3º ano, com foco na alfabetiza��o. O investimento das a��es � de R$ 128 milh�es para auxiliar alunos diagnosticados com defasagem no aprendizado.
Os programas contam com assessoria da UFMG na orienta��o da proposta pedag�gica e na forma��o dos professores que atuar�o nas estrat�gias de refor�o escolar. A universidade tamb�m contribui na defini��o de par�metros para avalia��es peri�dicas dos alunos.
O programa de refor�o em L�ngua Portuguesa e Matem�tica tem mais de 66,5 mil alunos do 4º ao 9º ano matriculados. Destes, 20 mil participar�o de a��es no contraturno escolar com o apoio de Organiza��es da Sociedade Civil (OSCs) especializadas em ensino.
J� as a��es com foco em alunos do 1º ao 3º ano com dificuldades na alfabetiza��o tem mais de 37 mil crian�as matriculadas. O programa prev� a participa��o de assistentes de alfabetiza��o atuando junto aos professores e a aquisi��o do livro did�tico Alfaletrar: Toda Crian�a Pode Aprender a Ler e a Escrever, da Professora Magda Soares.
Detalhamento dos investimentos
Segundo a PBH, os R$ 128 milh�es destinados aos programas de refor�o ser�o distribu�dos da seguinte maneira:
- 12 mil kits de livros did�ticos para todos os estudantes do 9º ano, compostos de um livro de Portugu�s e outro de Matem�tica espec�ficos para refor�o escolar - R$ 2.772.440,00
- 50.409 tablets para utiliza��o pelos estudantes - R$ 46.860.501,00
- 28.724 mil chromebooks para uso em sala de aula, nos laborat�rios de inform�tica e pelos professores - R$ 53.240.660,00
- Contrata��o de OSCs para a��es complementares de refor�o escolar, com capacidade de atendimento de at� 20 mil estudantes - R$ 26 milh�es.
Cr�tica
O Sindicato dos Trabalhadores em Educa��o da Rede P�blica Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE) publicou uma nota criticando os programas da prefeitura. A entidade se posicionou de forma contr�ria ao que considera propostas que aumentam “a terceiriza��o das atividades profissionais das escolas municipais atrav�s de parcerias com entidades do terceiro setor".
De acordo com o sindicato, os contratos com as OSCs n�o s�o transparentes na presta��o de contas e os programas preveem a contrata��o de estudantes, estagi�rios ou instrutores sem a forma��o pedag�gica necess�ria para atuar em uma sala de aula.
O Sind-REDE prop�e que os recursos alocados para a implementa��o dos programas sejam investidos no chamamento de novos professores via concurso p�blico e na valoriza��o profissional. O sindicato ainda defende que um novo projeto de recomposi��o da aprendizagem seja apresentado e envolva a participa��o dos professores e da comunidade escolar.
A reportagem solicitou um posicionamento da PBH acerca da cr�tica do sindicato. At� a �ltima atualiza��o desta mat�ria, n�o houve resposta.