Homem que fez crian�a ref�m estaria irritado porque a ex 'seguiu a vida'

Leandro Mendes Pereira, de 39 anos, teria ido nessa quarta-feira (21/9) at� a casa onde morou com a ex-mulher, em Venda Nova, por ter ficado irritado por ela estar “seguindo a vida” dois meses ap�s o fim do relacionamento. Eles, que s�o primos de primeiro grau, ficaram casados por seis anos.

Agora, de acordo com familiares de um dos ref�ns, o homem soube que ela tinha ido a um evento, o que teria deixado Leandro com raiva.

Por volta das 14h, de acordo com a Pol�cia Militar (PM), Leandro chegou �s proximidades do im�vel e passou a monitorar o local. ï¿½s 18h, armado, invadiu a resid�ncia. O alvo da investida era apenas a mulher, Andresa Wenia Pereira Mendes, de 25, mas ela n�o estava l�.

A jovem chegou logo depois, eles brigaram, e ela conseguiu escapar, pedindo ajuda em uma revenda de ve�culos que fica na esquina da rua Domingos Grosso, no bairro Parque S�o Pedro.

• Veja: galeria de fotos do momento da liberta��o

Por�m, o filho dela, de 7 anos, e um amigo de inf�ncia da fam�lia, Giovani Junior, de 23, ficaram na casa. O c�rcere privado durou 15 horas, at� Leandro ser baleado por um sniper do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope), por volta das 10h desta quinta-feira (22/9). Ele foi levado em estado grave para o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) Jo�o XXIII, onde passa por cirurgia.

“Ele (Leandro) disse que tinha duas balas na arma: uma para ele e outra para a Wenia. Ele queria era ela, mas n�o conseguiu”, contou uma tia de Giovani Junior, que pediu para n�o ser identificada.

Informa��es sobre o que se passava na casa eram enviadas pelo pr�prio sequestrador, por mensagens e �udios em um aplicativo de mensagens no celular. Aos familiares, ele dizia que n�o queria fazer nada com os dois ref�ns, mas a situa��o come�ou a ficar tensa depois que Leandro viu a not�cia de que Andresa Wenia estava nas imedia��es da casa.

De acordo com a PM, o homem ficou bastante alterado e come�ou a amea�ar os ref�ns. “Leandro exigia a senha do celular dela para libert�-los. Mas o medo era de que visse algo que n�o gostasse em mensagens e fizesse algo contra a vida do meu sobrinho e do filho dela”, completou a tia de Giovani Junior.

A Pol�cia Civil vai investigar o caso. Os pais da crian�a e o segundo ref�m foram encaminhados para uma delegacia no Centro de BH.