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Estado de Minas HOMIC�DIO QUALIFICADO

Caminhoneiro morto por delegado: ju�za autoriza a reconstitui��o do crime

Anderson C�ndido de Melo foi morto pelo delegado Rafael Hor�cio em uma briga de tr�nsito em Belo Horizonte no dia 26 de julho


19/10/2022 11:59 - atualizado 19/10/2022 12:54

Pessoas protestando dentro dos caminhões
Na �poca, motoristas de reboque protestam contra morte de condutor, v�tima do delegado que confessou ter atirado contra a v�tima (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

 

Estado de Minas 

 

A ju�za B�rbara Heliodora Quaresma Bomfim, do Tribunal do J�ri, acatou o  pedido dos advogados do delegado Rafael Hor�cio para que seja feita uma reconstitui��o do crime. O delegado � acusado de matar o caminhoneiro Anderson C�ndido de Melo durante uma briga de tr�nsito, em BH. 

A data da reconstitui��o est� sob sigilo, para evitar aglomera��o de populares no local, segundo informa��es do F�rum Lafayette de Belo Horizonte.


De acordo com a decis�o da ju�za, a defesa solicitou a reconstitui��o porque gostaria de “comprovar, ou n�o, a viabilidade dos relatos, a din�mica, a percep��o e vis�o dos atores naquele palco fat�dico, dos afetos, testemunhas, especialmente diante das diverg�ncias sobre a compatibilidade da hip�tese narrada pela acusa��o e defesa".

O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) n�o se op�s � realiza��o da reconstitui��o.


A ju�za decidiu ainda que o o assistente t�cnico indicado pela defesa, Dr. Jos� Geraldo Galv�o, poder� acompanhar a reconstitui��o,“ desde que n�o interfira nas atividades dos �rg�os respons�veis pelo cumprimento do ato".


Relembre o caso


No dia 26 de julho, Rafael Hor�cio estava em uma viatura descaracterizada junto de outro policial na Avenida do Contorno, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Anderson C�ndido de Melo estava no mesmo local, dirigindo um caminh�o-reboque. 


� pol�cia, Hor�cio disse que ia pelo viaduto no sentido Bairro Barro Preto, quando Anderson o fechou por duas vezes e, mesmo depois de advertido, colocou terceiros em perigo. Ainda segundo o delegado, de forma inesperada, o motorista do caminh�o jogou o ve�culo contra a traseira da viatura.

 

 


O policial desceu da viatura e se apresentou, pedindo que Anderson descesse do carro e mostrasse sua identifica��o. Mas, o motorista n�o acatou a ordem, acelerando o ve�culo. O delegado sacou o rev�lver exigindo mais uma vez que ele descesse, por�m Anderson n�o acatou e acelerou sob Rafael.


O delegado disparou contra o para-brisa. Na �poca, justificou com “cessar a iminente agress�o”. Anderson chegou a ser socorrido, mas morreu ap�s passar por cirurgia no Hospital Jo�o XXIII.

 


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