
Conforme Quirino, desde a implementa��o do Grupo Especializado de Policiamento em �reas de Risco (Gepar) na comunidade, em 2004 ,os �ndices criminais correlatos ao homic�dio reduziram “drasticamente”. Al�m disso, com a amplia��o do di�logo entre os policiais e moradores, a apreens�o de drogas e armas de fogo aumentaram.
“Todas as a��es s�o fruto da parceria com a comunidade que, atrav�s do 190 e do 181, repassam informa��es importantes para que a Pol�cia Militar, atrav�s do Gepar, possa trazer seguran�a para a comunidade”, comemorou o major.
Cristiane Pereira, tamb�m conhecida como Kika, � uma das lideran�as do Aglomerado da Serra e confirma que os homic�dios diminu�ram na comunidade. Ela explica que desde a cria��o do Observat�rio das Quebradas a comunica��o dos moradores com a PMMG melhorou.
“A princ�pio, a gente n�o tinha um di�logo com a PM, mas depois que o observat�rio foi criado n�s ampliamos essa comunica��o [...] Hoje, eles conhecem a gente e sabem que somos um coletivo que tamb�m se preocupa com a seguran�a na comunidade. Eles fazem parte deles e a gente a nossa”, disse Kika.
Al�m dos homic�dios, o tr�fico de drogas � outra preocupa��o dos militares que atuam no maior aglomerado urbano de Minas Gerais. De acordo com o comandante da 127ª Cia, do 22º Batalh�o, o crime � combatido diariamente com pris�es sendo efetuadas todos os dias, por�m, a popula��o ainda tem que conviver com esses delitos.
“Os estudos mostram que o tr�fico de drogas � respons�vel por mais de 60% dos casos de homic�dio, em qualquer localidade. Ent�o, aqui no Aglomerado da Serra n�o seria diferente. A maior parte dos homic�dios que eclodem aqui tem envolvimento com esse tipo de delito”, afirma.
A��es violentas
Al�m da queda dos homic�dios, a comunidade do Aglomerado da Serra ainda percebeu uma melhora em rela��o ao tratamento concedido pelos militares que atuam no local, durante as abordagens. Ela explica que at� 2017, antes da cria��o do Observat�rio das Quebradas, muitas demandas da popula��o eram relacionadas � viol�ncia policial. Agora, os epis�dios de abordagens abusivas ca�ram.
“Desde quando come�amos esse di�logo [ com a PM] as coisas mudaram e melhoraram bastante. O Gepar conhece toda a comunidade”, diz.