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Estado de Minas J�RI

'Ele matou meu marido � toa', diz esposa de motorista morto por delegado

Familiares de Anderson Melo levaram faixas pedindo justi�a para a porta do F�run Lafayette, onde acontece primeira audi�ncia do caso


09/11/2022 10:16 - atualizado 09/11/2022 11:08
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A primeira audi�ncia do processo contra o delegado da Pol�cia Civil (PC) Rafael de Souza Hor�cio, acusado de matar, com um tiro no pesco�o, o motorista de caminh�o de reboque Anderson C�ndido de Melo, ap�s uma discuss�o de tr�nsito, � realizada na manh� desta quarta-feira (9/11), no F�rum Lafayette, em BH. O crime aconteceu no �ltimo dia 26 de julho, na Avenida do Contorno, Regi�o Centro-Sul da caital.

Pessoas ao lado de uma faixa pendurada na grade
Autor do crime estava em uma viatura descaracterizada (foto: Foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Familiares de Anderson estiveram na porta do F�rum  levando faixas com pedidos de justi�a e camisas estampando a foto do motorista. O clima era de indigna��o. “Meu marido n�o era bandido n�o. Ele matou meu marido � toa”, disse Maria Regina de Jesus, de 50 anos, vi�va da v�tima. “Ele (Rafael) era para estar protegendo a gente, ele foi l� e matou um pai de fam�lia, � muita indigna��o isso”, continuou a esposa.


Como esta � a primeira audi�ncia do caso, a tend�ncia � que testemunhas sejam ouvidas pelos pr�ximos dias. Ser�o ouvidas oito testemunhas de acusa��o e sete de defesa.

Relembre o caso


No dia do crime, o delegado Rafael de Souza Hor�cio, que estava em uma viatura descaracterizada juntamente com outro policial, alegou que Anderson o “fechou” com seu caminh�o por duas vezes causando perigo para quem trafegava na via e que, posteriormente, teria jogado o ve�culo na dire��o do delegado, que havia descido do carro, e da viatura.

Rafael disse, ent�o, que ele e o outro policial presente exigiram que Anderson Melo descesse do ve�culo, mas que o motorista n�o acatou a ordem e acelerou na dire��o deles. O delegado ent�o sacou a arma e atirou contra o p�ra-brisa do caminh�o, acertando Anderson no pesco�o.

O motorista foi socorrido e passou por cirurgia, mas morreu no Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII.

Apesar da alega��o do delegado, a ju�za sumariante do 1º Tribunal do J�ri de BH, B�rbara Heliodora Quaresma Bomfim, destacou a “irracionalidade e viol�ncia do crime apurado” e do autor ser uma “autoridade p�blica”.

Al�m disso, Rafael de Souza Hor�cio conta com 16 registros por infra��es penais e administrativas na Corregedoria-Geral da Pol�cia Civil.

A Pol�cia Civil de Minas Gerais informou que durante o tempo em que estiver respondendo ao processo, o delegado est� afastado de suas atividades, mas permanece como servidor do estado.


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