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Estado de Minas DOA��O DE SANGUE

Baixos estoques de sangue: volunt�rios destacam import�ncia de doar

O fim de ano �, normalmente, uma �poca cr�tica nos bancos de sangue; Hemominas e doadores fazem apelo para que as pessoas doem


16/11/2022 16:15 - atualizado 16/11/2022 17:39

Hemominas com poucas pessoas
Os estoques dos tipos de sangue: O +, O- e B- est�o em n�veis cr�ticos no Hemominas (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
“Saio com o cora��o partido de ver isso aqui vazio”. Essas s�o as palavras do vendedor Maur�cio de Almeida Campos, 44 anos, que doava sangue numa sala praticamente vazia da Funda��o Hemominas, na tarde desta quarta-feira (16/11).

Com estoque em n�vel cr�tico para tr�s tipos de sangue: O +, O- e B- em seu banco, a Hemominas fez um apelo para que as pessoas compare�am ao hemocentro e doem, visto que neste momento de fim de ano a situa��o costuma se agravar por causa de viagens, festas e maior quantidade de acidentes.

Maur�cio destaca que o principal ponto para que esse cen�rio mude, � preciso conscientiza��o. “� t�o r�pido, n�o � doloroso, � tranquilo, seguro. Hoje estamos salvando a vida de algu�m desconhecido, mas amanh� pode ser de algu�m bem pr�ximo da gente.”
 
Homem doa sangue
Maur�cio de Almeida Campos destacou que doar sangue � um processo r�pido e tranquilo (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 

Doa��o em fam�lia

Ainda na tarde de quarta, as presen�as de Andr�a Martins da Silva, 51 anos, diarista, e de sua fam�lia, deixaram o Hemocentro um pouco mais cheio, mas ainda muito longe de completar todos os locais dispon�veis para receber doadores.

Andr�a estava acompanhada da filha Marcella Martins da Silva, de 16 anos, e de suas sobrinhas, Aline da Silva Gomes, 17 anos, e P�mela Cristina Gomes, 23. A ideia dela ir doar, partiu de uma campanha para arrecada��o de sangue inicialmente para sua irm�, que estava precisando, mas mesmo com a mudan�a do quadro, elas n�o desistiram de doar. “Minha irm� fez uma cirurgia, est� internada, n�o precisa mais do sangue, mas como a gente tinha se proposto a doar, viemos mesmo assim porque vai ficar de reserva para outras pessoas.”
 
Família de Andréa Martins da Silva foi junta para doar
Fam�lia de Andr�a Martins da Silva foi junta ao Hemominas para doar sangue (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 
 
Do grupo, somente P�mela j� havia doado sangue. As outras iriam doar pela primeira vez. “� a primeira vez (que venho doar). Eu sempre tive vontade, mas nunca tive coragem”, disse Andr�a.

“Com certeza vou vir outras vezes. Criem coragem. Muita gente precisa de doa��o. Est�o muito poucas as doa��es, tinha que vir mais gente”, afirmou.

Saindo da doa��o, uma adolescente passou pela fam�lia de Andr�a e cumprimentou as mulheres.Era estudante Marcely de Souza, de 17 anos. A jovem aderiu a campanha de doa��o para a irm� de Andr�a, por meio das amigas da escola. Tamb�m foi a primeira vez que ela doou.

“Eu sempre quis (doar sangue). Se pesquisar um pouco, os bancos de sangue est�o em baixa, n�? � importante doar. Eu sempre quis, mas veio a pandemia e eu n�o pude, e a� agora eu estou vindo”, disse Marcelly.

A adolescente afirmou que precisava de uma motiva��o para come�ar a doar e que agora far� isso com maior frequ�ncia. Segundo ela, � uma experi�ncia tranquila. “N�o d�i nada, � bem tranquilo mesmo”. Ela ainda mandou um recado para doadores em potencial. “Venham doar, os bancos est�o vazios, a gente tem uma baixa muito grande. N�o d�i nada, � super tranquilo e r�pido.”
 
Adolescente doa sangue
Marcely de Souza doou pela primeira vez e pretende seguir doando (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
 

30 anos de doa��o

Jo�o Batista da Silva, de 50 anos, doa h� 30 anos. Segundo ele, o que o motiva a doar � a possibilidade de ajudar a salvar vidas. “A gente sempre gosta de ajudar o pr�ximo, a salvar vidas. A primeira vez foi para a minha m�e e desde ent�o eu n�o parei mais. Desde 1992 que eu doo sangue”.

Ele ainda encorajou poss�veis doadores. “Mesmo quem nunca doou, se vier aqui vai gostar. � muito bom e gratificante ajudar”.

Dever cumprido

Evanildo Jos� Dias, 59 anos, corretor, afirmou que doa periodicamente pela import�ncia do ato. “N�o consegue se fabricar sangue e as pessoas precisam”. Perguntado sobre o que o motiva a doar, o homem afirmou que se trata de uma quest�o de amor. “Amor ao pr�ximo. Sentir que as pessoas precisam e voc� pode fazer, que n�o te custa nada.”

Ele ainda deixou um recado para as pessoas que n�o t�m a doa��o de sangue como pr�tica. “Cada um tem seu �ntimo. (A pessoa deve) Consultar seu cora��o e ver se tem dentro dele alguma atitude para olhar para o pr�ximo, que voc� possa fazer alguma coisa por algu�m. Se sim, fa�a.”

Por fim, Evanildo destacou que doar lhe d� uma sensa��o de dever cumprido. “� mais um dever do que uma obriga��o. Voc� n�o � obrigado a doar, mas fazer � gostoso. Te d� algum complemento, que voc� est� servindo para alguma coisa nessa vida”.


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