
O Executivo municipal explicou que a mudan�a � “uma forma de promover a economia popular �s v�speras e no Natal, per�odo em que o com�rcio fica mais aquecido”.
A feira recebe, em m�dia, 60 mil visitantes a cada domingo e tem � disposi��o arte, artesanato, vestu�rio, alimenta��o, entre outras variedades. O espa�o � dividido em 16 setores, incluindo �reas de alimenta��o, e conta com cerca de 1.800 expositores.
Por�m, em decorr�ncia das compras natalinas, a expectativa, segundo a PBH, � de que o movimento tenha um aumento de 30% a 35%, o que justifica a amplia��o do hor�rio. Normalmente, a feira funciona das 8h �s 14h, entre a Pra�a Sete e a avenida Caranda�.
No fim de setembro, o Executivo municipal anunciou que a Feira Hippie de Belo Horizonte passaria a ter um novo layout ap�s debate com feirantes. Formatos foram colocados para vota��o de forma remota de 26 de agosto a 11 de setembro. A op��o escolhida destina mais espa�o entre as barracas para circula��o de feirantes e frequentadores. A prefeitura n�o informou quando o novo layout ser� implementado.
Em abril de 2020 – suspensa por causa da COVID-19 –, a Feira Hippie apostou em uma vers�o virtual a partir da iniciativa de uma lojista. Em janeiro deste ano, mesmo com os pedidos das autoridades � �poca para evitar aglomera��o e usar m�scara, muitos belo-horizontinos foram �s compras na tradicional feira que faz parte da programa��o cultural da cidade h� 53 anos.
Hist�ria
A Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte foi idealizada por um grupo de artistas mineiros e cr�ticos de arte e surgiu em 1969 na Pra�a da Liberdade. Em 1973, ela foi reconhecida e oficializada pela Prefeitura de Belo Horizonte.
Em 1991, a Feira Hippie – como ficou popularmente conhecida – e outras feiras de artesanato espalhadas pela capital foram reunidas e transferidas para a avenida Afonso Pena, no Centro, dando origem � maior feira de artesanato a c�u aberto da Am�rica Latina.