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Estado de Minas OPERA��O DA PF

Investiga��o de esquema de desvio de R$ 200 milh�es come�ou em 2016

Fraude foi descoberta em auditoria do Banco do Brasil, que acionou a Pol�cia Federal


17/11/2022 16:30 - atualizado 17/11/2022 16:39

Sede da Polícia Federal em Montes Claros, com dois carros parados na porta do prédio
Opera��o combate a lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro (foto: Luiz Ribeiro)
O esquema  de fraudulento em empr�stimos liberados supostamente para plantio de eucalipto no Norte de Minas e desviados para outras finalidades, que movimentou cerca de R$ 200 milh�es, come�ou a ser investigado pela Pol�cia Federal  em 2016, ap�s ser acionada pelo Banco do Brasil, respons�vel pela opera��o da linha de cr�dito. 

 

A informa��o � do delegado Gilvan Garcia de Paula, chefe da Delegacia da Pol�cia Federal em Montes Claros.  Ele coordenou a Opera��o Glyphosate”, deflagrada nesta quinta-feira (17/11) para o combate � lavagem  de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, por meio de fraudes em financiamentos do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC).
Durante a opera��o, foi preso um servidor da Pol�cia Federal em Montes Claros, apontado como envolvido e um dos principais favorecidos pelo esquema fraudulento. Tamb�m afastado do exerc�cio da  fun��o p�blica, ele ostentava uma vida de luxo nas redes sociais. 
 
Na a��o, que contou com a atua��o de cerca de policiais federais, foram cumpridos  38 mandados judiciais de sequestro de im�veis e  bens adquiridos ilegalmente pelos envolvidos, incluindo a  apreens�o de carros de luxo em Montes Claros. Tamb�m ocorreu o bloqueio de valores em contas banc�rias dos investigados, mas  n�o foram divulgados valores. 
 
Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreens�o, 35 determina��es de intima��o e indiciamento. V�rias pessoas prestaram depoimentos na Delegacia da PF em Montes Claros.
 
O delegado Gilvan Garcia de Paula disse que, em 2016, o Banco do Brasil, a partir de uma auditoria, descobriu a irregularidade no Programa de Agricultura de Baixo Carbono e encaminhou uma not�cia-crime � PF, que deu in�cio � investiga��o criminal do caso. Por outro lado, o afastou administrativamente os gerentes de contas envolvidos na fraude. 
De acordo com o delegado,  com  anu�ncia dos  gerentes, os envolvidos recebiam os financiamentos do Programa de Agricultura de Baixo Carbono, que tem juros subsidiados, como se fosse para o plantio de eucaliptos, mas destinavam os valores para outras finalidades, como a compra de im�veis e aplica��es  financeiras. Os “favorecidos” captavam os empr�stimos com  juros subsidiados de 3,5% ao ano  e aplicavam os mesmos recursos no mercado financeiro com o rendimento quase tr�s maior, a 10% ao ano, em m�dia. 
 
Durante as investiga��es, al�m da lavagem de dinheiro e de crimes contra o sistema financeiro nacional, foi constatado o uso de documentos falsos. Os envolvidos recorriam a documenta��o e informa��es falsas para “elevar” a capacidade de pagamento dos favorecidos pelos empr�stimos, o que possibilitava o recebimento de  valores mais altos, obtidos de forma fraudulenta.
 
O nome do servidor da Pol�cia Federal em Montes Claros apontado como dos principais envolvidos no esquema fraudulento dos empr�stimos para o plantio de eucalipto n�o foi informado. O delegado Gilvan de Paula disse que a apura��o sobre a conduta do servidor foi conduzida por uma equipe da PF de Belo Horizonte, para garantir “maior isen��o” no trabalho investigativo. 
 
A reportagem do EM levantou que o investigado em quest�o ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, com postagens de viagens para lugares paradis�acos. O suspeito  seria uma pessoa conhecida em Montes Claros, onde exibia carros luxuosos. Chegou a circular na cidade que ele teria sido flagrado recentemente viajando em avi�o particular. Mas o delegado Gilvan de Paula assegurou que durante a a��o da PF n�o houve apreens�o de avi�o. 
 
Ainda conforme a PF, na “Opera��o Glyphosate’ foram cumpridos mandados de busca e apreens�o em Virgem da Lapa, no Vale do Jequitinhonha. Foram ouvidos depoimentos de pessoas suspeitas o que tiveram os nomes usados nas fraudes em Belo Horizonte, Uberaba (Tri�ngulo), Bras�lia (DF) e Caldas Novas (GO).


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