BH homenageia Guimar�es Rosa nos 55 anos de seu 'encantamento'

Manh� de cultura, homenagens e valoriza��o das letras. Admiradores da obra do mineiro Jo�o Guimar�es Rosa (1908-1967) se reuniram neste s�bado (19/11), em Belo Horizone, para lembrar os 55 anos da morte ou “encantamento” do autor de Grande Sert�o: Veredas, Sagarana.

 

Na pra�a batizada com o nome do escritor natural de Cordisburgo, no Bairro Cidade Nova, na Regi�o Nordeste da capital, autoridades civis e militares e convidados participaram da sess�o solene que homenageou tamb�m a Bandeira do Brasil, celebrada em 19 de novembro e institu�da h� 133 anos.

Promovido pela Academia de Letras dos Militares Mineiros Capit�o-M�dico Jo�o Guimar�es Rosa (fundada em 1995), Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG), Clube dos Oficiais da PM e Corpo de Bombeiros Militares (CBMMG), o encontro festivo entregou o trof�u Capit�o-M�dico Jo�o Guimar�es Rosa, chamado Patrono-Pr�ncipe da Academia da PMMG, a pessoas que, segundo os organizadores, destacam e elevam o nome do escritor mineiro.

Presidente da Academia de Letras dos Militares Mineiros, o coronel Alcino Lagares C�rtes Costa esteve � frente da solenidade, que contou ainda com a presen�a do presidente do Conselho Superior da Academia, Coronel Euro Magalh�es.

 

Entre os homenageados, o secret�rio de Estado de Cultura e Turismo, arquiteto, historiador e professor Le�nidas Oliveira, que falou sobre a import�ncia de Guimar�es Rosa como expoente da cultura mineira e da literatura brasileira.

 

 

 

O trof�u foi outorgado tamb�m ao grupo Caminhos do Sert�o, � Academia Novense de Letras, Ci�ncias e Artes (Anelca), a Marcelo de Camargos Pereira, coordenador de Atendimento Regional Nordeste da Prefeitura de Belo Horizonte e ao escritor e Ant�nio Carlos Guimar�es, da Academia Familiar de Letras Guimar�es Rosa.

 

 

Flores foram colocadas no monumento, que tem uma est�tua do escritor feita pelo escultor Stamar de Azevedo J�nior, mais conhecido como Tazico, de Cordisburgo.

 

Quem est� acostumado a ver fotos do escritor de terno, principalmente quanto ao per�odo em que foi diplomata, de vaqueiro, nas andan�as pelo sert�o mineiro ou com o fard�o da Academia Brasileira de Letras (ABL), se surpreende, pois Rosa est� fardado, como capit�o-m�dico, pois em 1932, durante a Revolu��o Constitucionalista, serviu como m�dico volunt�rio da For�a P�blica e, posteriormente, atuou como oficial m�dico no 9º Batalh�o de Infantaria em Barbacena. Guimar�es Rosa morreu aos 59 anos, no Dia da Bandeira.