
A reabertura dos leitos foi anunciada em cerim�nia que contou com diretores do hospital, do governador de Minas, Romeu Zema (Novo), e do secret�rio de Sa�de, F�bio Baccheretti.
obras de restaura��o da Santa Casa foram realizadas com verbas arrecadadas a partir da plataforma "Santa Causa", que angariou R$ 3,5 milh�es em doa��es. De acordo com o provedor do hospital, Roberto Otto, todos os leitos reinaugurados j� est�o em funcionamento e ocupados por pacientes.
As Otto destacou que as doa��es permitiram que a Santa Casa atravessasse um ano dif�cil, n�o apenas pelo inc�ndio, mas tamb�m pela escassez de insumos.
"N�o t�nhamos contraste pra comprar, n�o t�nhamos pr�tese card�aca, dentre outras crises que enfrentamos neste ano, que foi particularmente desafiador. N�s conseguimos vencer com apoio da sociedade", disse Otto.
Inc�ndio
Em 27 de junho, um inc�ndio iniciado no 10º andar exigiu a evacua��o do hospital, que tinha 931 pessoas internadas. Tr�s pacientes morreram e 25 funcion�rios foram hospitalizados.
Segundo os bombeiros, o fogo come�ou ap�s uma pequena explos�o em um dos equipamentos do CTI. Foi o terceiro inc�ndio no pr�dio em dez anos e o primeiro com v�timas.
Zema anuncia hospitais
O governador iniciou sua fala na cerim�nia de reabertura dos leitos dizendo que gostaria que o estado tivesse contribu�do com a reabertura dos hospitais, o que n�o foi poss�vel devido a restri��es or�ament�rias previstas para anos eleitorais. Na sequ�ncia, Zema anunciou que o estado tem recursos para a conclus�o de seis hospitais regionais nos pr�ximos dois anos.
De acordo com o Zema, o maior dos hospitais ficar� em Te�filo Otoni, no Vale do Mucuri. O governador trouxe a obra � tona para falar sobre a necessidade de deslocamento de pacientes para receberem atendimentos longe de suas resid�ncias. A Santa Casa de BH, por exemplo, atende a mais de 80% dos munic�pios mineiros.
“O que n�s queremos � que todas as regi�es tenham um atendimento de alta complexidade. Para uma fam�lia, para um paciente andar 700, 800 quil�metros, como ainda acontece em algumas regi�es, � um desrespeito. Para aqueles que fazem hemodi�lise tr�s vezes por semana, ficar quatro horas por semana em uma van para ir, quatro horas para voltar, tamb�m � uma afronta a quem est� debilitado”, afirmou.