
Enquanto todos acompanhavam euf�ricos ao jogo da Copa do Mundo entre Brasil e S�rvia, nessa quinta-feira (24/11), uma moradora do bairro Buritis teve um sentimento de alteridade que se confrontou com a convoca��o un�ssona de torcer pela sele��o. Michele Crislei se indignou com a falta de empatia dos frequentadores de um bar, pois um homem passou vendendo bombons e ningu�m se prestou a contribuir com o trabalho dele.
“Boa noite, gente! Gostaria de compartilhar uma coisa que mexeu muito com meu cora��o hoje”, iniciou Michelle, em texto publicado no Facebook. Segundo a cliente, o problema n�o foi ter chegado atrasada ao estabelecimento, onde assistiu em p� � vit�ria do Brasil por 2 a 0, e sim a falta de solidariedade e o contraste entre alegria e indiferen�a.
“Pessoas aproveitavam o momento se divertindo entre seus grupos, comendo e bebendo cerveja, no geral. Enquanto isso, um mo�o passava de mesa em mesa com uma caixa de bombom Garoto [...] e, lamentavelmente, NINGU�M o ajudou”.
O vendedor passou por quase todo o p�blico do bar. Michele e uma amiga estavam na ponta, mas n�o foram alcan�adas por ele, que atravessou a rua em raz�o das v�rias negativas, desistindo de conseguir algum trocado pelos doces.
“Quando ele chegou perto da gente, como est�vamos j� no ‘final’ do bar, ele j� foi sentido em dire��o ao Mc’Donalds”, relata a mulher, complementando que a cerveja mais barata custa no m�nimo R$ 10, que valeria quase toda a caixa de bombom ofertada a cada um dos torcedores ali. “Se cada um desse a ele R$ 1,00, quanto ele n�o poderia ter ganhado?”, questiona.
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Michele n�o convoca as pessoas impondo solidariedade, mas deseja "que a gente possa olhar para o lado, para que nossa alegria n�o represente apatia em rela��o ao nosso entorno".
Michele n�o convoca as pessoas impondo solidariedade, mas deseja "que a gente possa olhar para o lado, para que nossa alegria n�o represente apatia em rela��o ao nosso entorno".
“Meu relato �, apenas, para chamar a aten��o para a empatia, para o cuidado com o pr�ximo. A inten��o desse post � deixar-lhes uma reflex�o e demonstrar que, juntos, podemos amar mais uns aos outros e transformar o dia de algu�m”.
*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Rafael Arruda
*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Rafael Arruda