(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas TRADI��O

Missas, prociss�o e arte barroca mant�m viva a festa de Santa Luzia

Protetora dos olhos e da vis�o, Santa Luzia tem uma legi�o de devotos e atrai a visita de pessoas com problemas oculares. Programa��o vai at� 18 de dezembro


13/12/2022 21:41 - atualizado 13/12/2022 21:43

Junto à espiritualidade, a festa de Santa Luzia mostra a cultura da cidade
Junto � espiritualidade, a festa de Santa Luzia mostra a cultura da cidade (foto: Gustavo Werneck/EM/D.A press)
A tradi��o se mant�m cada vez mais viva: prociss�o pelas ruas de tra�ado colonial, banda de m�sica para saudar a padroeira, c�nticos de louvor entoados por homens e mulheres e a f� do povo tomando conta de todos os espa�os. A tricenten�ria Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, comemorou seu jubileu, nesta ter�a-feira (13/12), com missas e o tradicional cortejo luminoso, que saiu, �s 19h, do Santu�rio Arquidiocesano Santa Luzia, no Centro Hist�rico da cidade. A prociss�o com a imagem come�ou com duas horas de atraso devido � forte chuva no fim da tarde.
 
Dez minutos ap�s a sa�da da prociss�o, voltou a chover forte no Centro Hist�rico, obrigando a trajeto mais curto at� o santu�rio. A multid�o de fi�is, no entanto, continuou a caminhada com sombrinhas e capas descart�veis. "Viva a chuva! Viva Santa Luzia!",  gritavam os devotos. Na Igreja do Ros�rio, na Rua Direita, houve foguet�rio. O cortejo terminou no santu�rio, sob muitos aplausos. 

� frente da prociss�o, estava o p�roco e reitor do santu�rio, padre Felipe Lemos de Queir�s, que, desde 4 de novembro comanda as peregrina��es com a imagem de Santa Luzia �s par�quias, passando pela trezena, e nos �ltimos dias, a visita��o dos romeiros e ritos na igreja barroca, que fica na Pra�a da Matriz. Al�m da celebra��o religiosa, a festa traz, este ano, uma pra�a de alimentos com shows. A comiss�o do jubileu tem, na presid�ncia, Sandra L�cia Leal e Jander Rodrigues.

Protetora dos olhos e da vis�o, Santa Luzia tem uma legi�o de devotos na cidade e atrai a visita de pessoas com problemas oculares – alguns, pedindo gra�as ou agradecendo pelas b�n��os alcan�adas. Vindo do interior de Minas, um homem contou ao Estado de Minas que chegou � cidade guiado pela f�.
 
“Fiquei cego dos dois olhos, num acidente de moto. Felizmente, contei com a ajuda de amigos aqui de Santa Luzia, que se cotizaram e custearam minha viagem a Belo Horizonte, para a cirurgia. Sou grato aos m�dicos, mas vim tamb�m � igreja para pedir a Santa Luzia pela minha sa�de. J� fiz as duas opera��es, e j� enxergo 100% de um olho. Agora, espero a recupera��o da outro, para voltar � vida normal”, disse o trabalhador rural.

Para o pr�ximo s�bado (17), est� programada uma seresta em homenagem � padroeira Santa Luzia, saindo da Capela do Bonfim em dire��o ao santu�rio. No dia 18, chamado “Domingo da gratid�o”, haver� missas no santu�rio �s 7h, 9h, 11h,15h,17h, terminado, �s 19h30, com a Missa Sertaneja da Gratid�o.
 
Missa no Santuário Arquidiocesano Santa Luzia, no Centro Histórico da cidade
Missa no Santu�rio Arquidiocesano Santa Luzia, no Centro Hist�rico da cidade (foto: Gustavo Werneck/EM/D.A press)
 

CULTURA

 
Junto � espiritualidade, a festa de Santa Luzia mostra a cultura da cidade, e uma boa refer�ncia ocorreu na madrugada de segunda, com uma novidade na voz dos integrantes do Coro Ang�lico. Criado h� 70 anos, o grupo de cantores e cantoras sempre se apresenta acompanhado da centen�ria Orquestra Sacra.

Tendo � frente o regente do coral, K�ssio Mendes, foi apresentado o “Credo”, pertencente � “Missa de Jos� Maria Lopes”, do qual n�o se tinha not�cia, na cidade, h� mais de 60 anos. A “Missa”, completa, � composta pelas obras “Kyrie”, “Gloria”, “Credo”, “Sanctus “Benedictus” e “Agnus Dei”.  

“N�o sabemos o motivo de o ‘Credo’ ter sido retirado, mas recuperamos a m�sica para a abertura do dia de Santa Luzia”, contou o regente. A descoberta ocorreu no arquivo do Coro Ang�lico, quando K�ssio encontrou uma transcri��o feita por um m�sico luziense, manuscrita e datada da d�cada de meados 1960, da partitura original, possivelmente do s�culo 18.

Ap�s constatar que o “Credo” fazia parte da “Missa”, o maestro fez uma revis�o da pe�a, passou as notas para o computador e come�ou a ensaiar com o Coro Ang�lico, no in�cio do semestre.”  A “Missa” fazia parte do acervo do maestro luziense Francisco Juli�o da Silva (1897-1978), que foi regente do Coro Ang�lico.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)