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Estado de Minas PARALISA��O

Greve do metr� de BH: CBTU v� 'arbitrariedade' e descontar� em sal�rios

Companhia encaminhou � Justi�a pedido de aumento do valor da multa di�ria, atualmente fixada pelo TRT-MG em R$ 100 mil


16/12/2022 19:06 - atualizado 16/12/2022 23:42

Parte interna da entrada do metrô de Belo Horizonte. Um homem aparece ao fundo de um corredor que dá acesso à uma área externa. Em primeiro plano aparece uma placca pendurada no teto, de cor azul, escrito 'metrô' na cor branca
Categoria n�o aceita a concess�o do servi�o e tenta barrar o leil�o marcado para 22 de dezembro (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press/Arquivo - 26/08/2022)
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais (CBTU-MG) qualificou como arbitr�rio e preocupante o movimento grevista levantado pelos metrovi�rios em Belo Horizonte e que chega ao terceiro dia nesta sexta-feira (16/12).

A continuidade da paralisa��o total do metr� da capital foi aprovada pelo Sindicato dos Empregados em Transportes Metrovi�rios e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro) em assembleia na tarde de hoje e seguir� por tempo indeterminado. A categoria n�o aceita a concess�o do servi�o e tenta barrar o leil�o marcado para 22 de dezembro, na B3, em S�o Paulo (SP).
 
Em nota, a companhia pontua que a greve ocorre “sem o cumprimento de escala m�nima de servi�o � popula��o” e que foi determinado em liminar concedida � companhia pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) na quarta-feira (14/12). “A CBTU-MG ainda informa que ser�o descontados do sal�rio o dia de todos os empregados que aderiram ao movimento.” 
 
“A Companhia j� manifestou no processo em andamento no TRT o pedido de majora��o da multa e protocolou documentos comprovando ao judici�rio a arbitrariedade do sindicato dos metrovi�rios em n�o acatar a decis�o judicial”, destaca a CBTU. Atualmente, a multa di�ria fixada para o sindicato � de R$ 100 mil. 
 
Na decis�o, o desembargador e presidente do TRT da 3ª Regi�o, Ricardo Ant�nio Mohallem, diz que a greve viola o direito fundamental do cidad�o e o n�o cumprimento dos prazos de aviso da paralisa��o junto � CBTU. Conforme o magistrado, a presta��o m�nima do servi�o � garantida constitucionalmente. Logo, ele fixou funcionamento de 100% dos trens em hor�rios de pico (das 5h30 �s 12h e das 16h30 �s 23h) e de 70% no restante do tempo.
 
presidente do Sindimetro, Alda Santos, havia dito que a categoria entende n�o estar desrespeitando o TRT. “O que est� em jogo � o emprego da categoria. A gente n�o sabe de fato o que vai acontecer com os 1.600 empregados [caso a concess�o ocorra]”, afirmou em entrevista ao EM. Para tentar uma media��o, o sindicato vai participar de uma reuni�o no TRT, �s 14h da pr�xima segunda-feira (19/12).

Ap�s a divulga��o do comunicado da CBTU-MG, o Estado de Minas tentou contato novamente com o sindicato, mas n�o houve retorno at� o fechamento da reportagem. 
 

Concess�o do metr�

 
O edital rejeitado pelos metrovi�rios prev� a privatiza��o da CBTU no estado. O investimento projetado, ao logo de 30 anos de concess�o, � de R$ 3,7 bilh�es. Deste montante, R$ 3,2 bilh�es v�m dos cofres p�blicos, sendo R$ 2,8 bilh�es de aporte da Uni�o e R$ 440 milh�es do estado. O restante fica a cargo da empresa vencedora da licita��o. Nesse sentido, o secret�rio-geral questiona o pre�o fixado pelo governo no lance inicial em R$ 19,3 milh�es.
 
A vencedora do leil�o ser� respons�vel pela gest�o, opera��o e manuten��o da rede, incluindo a Linha 1 (Novo Eldorado-Vilarinho) e Linha 2 (Nova Su��a-Barreiro). A rede de transporte metrovi�rio em Minas Gerais, atualmente, atende a capital mineira e Contagem, compreendendo 19 esta��es e 28,1 km de extens�o.
 
De acordo com o governo do Estado, o objetivo � que, com a concess�o, sejam feitas a requalifica��o e a amplia��o da linha existente em mais uma esta��o (Novo Eldorado, em Contagem), al�m da constru��o da Linha 2, que j� havia come�ado em 2004, mas foi paralisada. Ao todo, ser�o sete novas esta��es e 10,5 km de extens�o.

A previs�o � que as novas esta��es sejam inauguradas a partir de dezembro de 2026 e que todas estejam operacionais em 2028.







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