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Estado de Minas EM BUSCA DA PR�PRIA HIST�RIA

Professora aposentada de BH tem paternidade reconhecida aos 97 anos

Pai de ascend�ncia portuguesa foi descoberto durante buscas da fam�lia na cidade de Carrancas, no Campo das Vertentes


19/12/2022 22:26 - atualizado 20/12/2022 00:08

Ao lado de uma das filhas, Carmelita de Santo Antônio Chaves concluiu o processo de reconhecimento em audiência na última quinta-feira (15/12)
Ao lado de uma das filhas, Carmelita de Santo Ant�nio Chaves concluiu o processo de reconhecimento em audi�ncia na �ltima quinta-feira (15/12) (foto: Joubert Oliveira/TJMG)
Com quase um s�culo de vida, seis filhos e nove netos, a professora aposentada de Belo Horizonte Carmelita de Santo Ant�nio Chaves teve a paternidade reconhecida aos 97 anos. As informa��es s�o do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). 
 
Acompanhada de tr�s filhos e uma sobrinha – filha da irm� g�mea que tamb�m estava buscando o reconhecimento do pai de origem portuguesa na certid�o – , Carmelita entrou na sala de audi�ncias do Centro de Reconhecimento de Paternidade, na capital, nesta quinta-feira (15/12) para concluir o processo de reconhecimento. 
 
Al�m de n�o conter o nome do pai, na certid�o de nascimento n�o havia sequer o sobrenome da idosa. Somente ao casar que ela acrescentou “de Santo Ant�nio Chaves” do marido j� falecido.
 
Carmelita e a irm� g�mea haviam sido separadas e entregues para dois casais de compadres da m�e biol�gica. Registrada por uma tia da fam�lia adotiva, a professora explica que a certid�o “foi muito mal feita” porque a parente, por ser analfabeta, n�o conseguiu indicar quase nenhuma informa��o sobre as g�meas.


Em mar�o deste ano, a fam�lia da idosa decidiu sair de Belo Horizonte com destino a Carrancas, na regi�o de Campo das Vertentes, pr�ximo a S�o Jo�o Del Rey, onde ela foi criada. 
 
Chegando ao munic�pio, eles descobriram cinco irm�os ainda vivos – um deles � o atual prefeito da cidade, Hely Andrade Alves, segundo o TJMG. A partir da� foi dado in�cio aos tr�mites para o reconhecimento paterno. Nesse sentido, um exame particular de DNA encomendado pela fam�lia confirmou o parentesco. No decorrer do processo, h� cerca de dois meses, a irm� g�mea, Carm�lia, faleceu.
 
Com o aux�lio dos irm�os rec�m-descobertos no munic�pio, a fam�lia ainda descobriu que o pai j� havia reconhecido a paternidade das g�meas, conforme verificado em registro de batismo na igreja da cidade.
 
Com isso, os irm�os, que participaram de forma online da audi�ncia de reconhecimento paterno na �ltima quinta-feira, concordaram que a idosa fosse reconhecida como filha do portugu�s Acc�cio Jos� Alves. 
 
Como a ado��o do sobrenome da fam�lia � opcional, a ju�za Maria Lu�za Rangel Pires, titular da Vara de Registros P�blicos e coordenadora do Centro de Reconhecimento de Paternidade, questionou se ela pretendia aderir ao sobrenome do pai. 
 
Ent�o, o novo nome – Carmelita de Santo Ant�nio Alves Chaves – foi registrado pela professora aposentada, que atuou na alfabetiza��o de crian�as e tamb�m lecionou portugu�s e matem�tica nas d�cadas de 1960 e 1970 na capital mineira.


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