A greve de pilotos, copilotos e comiss�rios chega ao terceiro dia de paralisa��es nesta quarta-feira (21/12), �s v�speras do Natal, com atrasos e cancelamentos de voos em ao menos 19 aeroportos no pa�s.
As suspens�es de decolagens em nove aeroportos entre 6h e 8h continuar�o at� que a categoria negocie e aceite uma proposta de reajuste e regime de folgas das empresas a�reas. � o que diz o SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), que representa os tripulantes a�reos.
At� as 10h desta quarta (21), Congonhas registrava 24 atrasos e 26 cancelamentos, segundo a Infraero. O Santos Dumont, no Rio, tamb�m operado pela empresa p�blica, teve 47 atrasos e 38 cancelamentos.
Em Bras�lia, houve atraso em 21 dos 59 voos previstos para esta manh�, com partidas entre entre 6h e 10h, o que gerou atraso em outros aeroportos, como os de Porto Seguro, Macei�, S�o Luiz e Ilh�us, entre outros. Tr�s voos foram cancelados por causas do mau tempo.
J� Guarulhos, segundo a concession�ria GRU Airport, teve quatro atrasos e um cancelamento. Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, registrou seis atrasos, e o de Fortaleza, dois.
No Rio, o Gale�o registrou quatro atrasos at� as 8h, segundo a assessoria.
Na ter�a (20), as paralisa��es afetaram ao menos 11 aeroportos no pa�s, j� que os atrasos e cancelamentos de decolagens geram um efeito cascata para outros locais.
Paralisa��es seguem
Segundo o SNA, as paralisa��es continuar�o a ocorrer em Congonhas (S�o Paulo), Guarulhos (SP), Gale�o, Santos Dumont (ambos no Rio), Viracopos (Campinas), Porto Alegre, Fortaleza, Bras�lia e Confins (Belo Horizonte).
Os aeronautas cobram das empresas a�reas a recomposi��o salarial pelo INPC (�ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor) e ganho real (acima da infla��o) de 5%. Nas cl�usulas sociais, pedem a manuten��o da conven��o coletiva da categoria e a defini��o dos hor�rios de in�cio e o veto a altera��es nos hor�rios de folgas programadas.
"Ainda aguardamos as empresas se manifestarem", diz o presidente do SNA, Henrique Hacklaender. "N�s tamb�m gostar�amos que terminassem [as paralisa��es], mas as empresas est�o sendo intransigentes", afirma.
Em nota divulgada na ter�a (20), o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aerovi�rias) voltou a afirmar que as empresas a�reas t�m trabalhado para dar assist�ncia aos passageiros. O sindicato tamb�m alegou dificuldades das companhias a�reas por causa do aumento de custos no QAV (querosene de avia��o) e o impacto financeiro da pandemia no setor.
Em rela��o �s negocia��es, o Snea citou no texto a proposta rejeitada pela categoria no domingo (18/12), com recomposi��o de perdas da infla��o e um ganho real de 0,5%, al�m da autoriza��o para tripulantes venderem voluntariamente as folgas.