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Estado de Minas BARRAGEM DE FUND�O

Justi�a Inglesa marca julgamento da Trag�dia de Mariana para abril de 2024

Ao todo, 400 mil pessoas participam da a��o que corre na Inglaterra desde 2018 e pode chegar ao valor de R$ 62 bilh�es


22/12/2022 15:01 - atualizado 22/12/2022 16:00

Na foto, as ruinas do distrito de Bento Rodrigues, cinco anos após o rompimento, com uma casa destruída
Rompimento da barragem em 2015 destruiu o distrito de Bento Rodrigues, matando 19 pessoas e atingindo 500 mil (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
O julgamento da a��o contra a mineradora anglo-australiana BHP Billiton,  acionista da Samarco, respons�vel pelo rompimento da barragem de Fund�o em Mariana, regi�o Central de Minas Gerais, foi marcado nessa quarta-feira (21/12) pela justi�a inglesa para abril de 2024. 

A a��o protocolada pelo escrit�rio de advocacia Pogust Goodhead em 2018, inicialmente representava cerca de 200 mil v�timas, entre moradores, pescadores, quilombolas, ind�genas, munic�pios e institui��es religiosas. Para o escrit�rio, a decis�o da Suprema Corte Inglesa marca um “momento de transi��o” na batalha judicial que j� dura cinco anos e, em 2022, conta com a participa��o de 400 mil pessoas.

O rompimento da barragem em 2015 resultou na morte de 19 pessoas, atingindo outras 500 mil, destruindo o distrito de Bento Rodrigues e despejando aproximadamente 60 milh�es de metros c�bicos de rejeitos de minera��o, poluindo o solo e a Bacia Hidrogr�fica do Rio Doce.

Segundo a Ju�za do caso, Finola O’Farrell, o julgamento poder� durar oito semanas, mas “� hora de evitar novos atrasos e de fazer progressos consider�veis para solucionar esta disputa”, ressalta.

Valor da A��o

Ainda de acordo com a Pogust Goodhead, a a��o coletiva foi previamente estimada em 5 bilh�es de libras, mas atualmente chega a 10 bilh�es (cerca de R$ 62 bilh�es) com a contabilidade dos juros.

Para Tom Goodhead, CEO Global do escrit�rio, a BHP continua destruindo o valor de suas a��es na forma como conduz o processo, al�m de prolongar o sofrimento de centenas de milhares de v�timas. 
“Os acionistas da BHP deveriam estar estarrecidos em saber que, como resultado da constante inabilidade da BHP em fornecer a justa remedia��o integral a meus clientes, a responsabilidade agora dobrou para mais de 10 bilh�es de libras. Os juros continuam a ser aplicados a uma taxa de 1% ao m�s, de acordo com a legisla��o brasileira”, refor�a Goodhead.

O que diz a BHP

Em nota, a mineradora BHP explica que a decis�o no Reino Unido tem car�ter procedimental, e aborda as pr�ximas etapas processuais e a identifica��o do grupo de autores no processo. Assim, a audi�ncia de abril de 2024 n�o discutir� qualquer pagamento de indeniza��o para autores espec�ficos na a��o.

A BHP ainda diz que continuar� a se defender no caso da a��o inglesa, mas acredita que ele � desnecess�rio j� que duplica quest�es cobertas pelo trabalho existente da Funda��o Renova, supervisionado pela justi�a Brasileira, ou s�o objetos de processos judiciais em andamento no Brasil.
A empresa reitera que esteve e continua empenhada em trabalhar com a Samarco e a Vale na repara��o e compensa��o dos danos causados pelo rompimento da Barragem de Fund�o. Mais de R$ 12 bilh�es j� foram pagos em indeniza��es e aux�lio financeiro emergencial a mais de 407 mil pessoas. Cerca de R$ 7,8 bilh�es, tamb�m, foram pagos a mais de 73 mil pessoas com dificuldades para provar seus danos.


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