
A Pol�cia Civil concluiu as investiga��es sobre a morte do tenete da Pol�cia Militar, Paulo Dalla, e de sua namorada, Deborah Alves. Diferentemente do que havia sido informado pela PM em 30 de novembro de 2022, foi o policial quem atirou na companheira e depois se matou, e n�o o contr�rio.
Ele disparou duas vezes em dire��o � mulher - uma na boca e outra no lado esquerdo da testa. Depois, mirou a arma no pr�prio rosto e cometeu suic�dio. Marcos Tadeu, delegado do 9º Departamento da Pol�cia Civil, deu detalhes do caso em entrevista coletiva nesta ter�a-feira (10/1).
Conforme a PCMG, aparentemente houve uma discuss�o entre o casal no apartamento de Paulo Dalla, uma vez que v�rios objetos estavam quebrados no ch�o, na cozinha e no quarto - onde os corpos foram encontrados. A apura��o dos policiais civis descobriu ainda que os dois haviam ingerido bebidas alc�olicas.
“Dentro deste contexto podemos afirmar que houve um desentendimento entre eles e no corpo de ambos foi encontrado �lcool, numa quantidade maior no corpo dela do que no dele. Podemos dizer que o homic�dio foi passional”, disse Marcos Tadeu, ressaltando que a arma do crime era uma pistola particular do tenente, e n�o a usada em servi�o.
Os corpos de Paulo e Deborah foram encontrados no apartamento do policial, no bairro Osvaldo Rezende, regi�o central de Uberl�ndia, em novembro de 2022. O militar estava escalado para o trabalho e n�o compareceu. Policiais foram at� o im�vel e, com ajuda de um chaveiro, abriram o apartamento, onde o homem e a mulher estavam ca�dos.
Existe a informa��o de que Dalla e Deborah tinham uma vida reservada, por�m conturbada. Os problemas de ci�mes podem ter sido o estopim para o assassinato da mulher, que tinha 30 anos, e suic�dio do policial, de 31 anos.