
O Sindicato dos Trabalhadores Rodovi�rios de Belo Horizonte e Regi�o (STTRBH) anunciou que a categoria promete greve dos �nibus de BH na pr�xima segunda-feira (16/1).
De acordo com o sindicato, a greve, que englobar� somente a cidade de Belo Horizonte, incluindo as linhas do Move, ter� in�cio �s 0h da segunda e n�o tem previs�o de t�rmino.
O STTRBH afirmou que o impacto da paralisa��o poder� ser mensurado apenas no dia da greve, dependendo da ades�o dos trabalhadores.
A cetegoria reivindica avan�os em pontos como o retorno do ticket de alimenta��o nas f�rias, mudan�a no intervalo e reajuste com ganho real.
O acordo j� foi fechado na regi�o metropolitana com um �ndice de 8,2%, mas o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) oferece 7,19% ao profissionais da capital. Isso significaria que o motorista de Belo Horizonte receberia menos que os trabalhadores das cidades vizinhas.
O acordo j� foi fechado na regi�o metropolitana com um �ndice de 8,2%, mas o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) oferece 7,19% ao profissionais da capital. Isso significaria que o motorista de Belo Horizonte receberia menos que os trabalhadores das cidades vizinhas.
Greve j� havia sido anunciada
O STTRBH j� havia anunciado uma greve para o dia 26 de dezembro de 2022, mas, ap�s uma reuni�o de emerg�ncia solicitada pelo Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT), suspenderam a paralisa��o.
Na ocasi�o, ficou definido que os sindicatos voltariam a discutir a campanha salarial, buscando atender aos anseios da categoria. A rodada de negocia��o seguinte foi marcada para o dia 4 de janeiro. Por�m, o Setra manteve a posi��o do reajusta de 7,19%, e ontem (12/1), realizou assembleia com seus filiados, que votaram pela continuidade desta proposta.
Diante disso, o STTRBH afirmou que respeitou o prazo pedido na reuni�o, de delibera��o de greve at� o 15 de janeiro e, como n�o houve avan�o, voltou a convocar o movimento grevista.
O que diz a popula��o
Evelly Ferreira, de 25 anos, � advogada e assistente administrativa e depende dos �nibus diariamente para trabalhar. Ela afirmou que o impacto de uma greve seria muito grande em sua vida, pois atravessa a cidade, mas ressaltou que as greves s�o um direito.
“Os trabalhadores t�m o direito de se manifestar por condi��es melhores, por�m a gente tem que ver nosso lado tamb�m. Isso afeta toda a mobilidade da cidade”, disse ela.
A advogada disse que vai recorrer ao metr� na segunda-feira, mas imagina que ele esteja muito cheio. Outras alternativas apontadas por Evelly foram recorrer aos t�xi-lota��o ou dividir o Uber com outras pessoas.

Clodoaldo Santos de Oliveira, de 51, auxiliar de servi�os gerais, afirmou que, em caso de greve dos �nibus, a vida do belo-horizontino se tornar� um caos. “Se param poucas linhas, Belo Horizonte para”.
O auxiliar de servi�os gerais foi mais um que citou a sobrecarga de outros meios de transporte, como metr� e Uber, em decorr�ncia da greve. Para ele, em caso de paralisa��o, outros setores deveriam parar junto, pois, mesmo que o trabalhador consiga ir trabalhar, pode acontecer dele ficar impossibilitado de voltar para casa ap�s o expediente.
“O �nibus, hoje em dia, � tudo. Se ele parar, n�o tem como”, finalizou.

T�cnico em meio ambiente, Pedro Ferreira, de 23, ressaltou o direito do trabalhador de entrar em greve, mas destacou que a paralisa��o dos �nibus acaba prejudicando outros profissionais.
“A greve � um direito do trabalhador, que deve sempre buscar melhores condi��es de trabalho. Mas, no caso dos �nibus, um servi�o essencial tamb�m para outros trabalhadores, vai dificultar muito a chegada no trabalho”, afirmou Pedro.
O que diz a PBH
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) apelou para que os sindicatos patronal e laboral cheguem a um acordo nas negocia��es. Segundo o Executivo Municipal, o atual contrato com as concession�rias prev� que as empresas t�m responsabilidade exclusiva na negocia��o com os funcion�rios.
A PBH ainda afirma que o �ndice de 8,2% de reajuste reivindicado pelos trabalhadores ser� considerado no equil�brio econ�mico-financeiro do contrato firmado com as concession�rias.