
O assassinato de J�nia Felipe da Cruz, de 36, morta com cerca de 60 marteladas, foi esclarecido com a pris�o de Adeilsson da Silva Martins, que estava na companhia de seu advogado, de 27 anos, que tamb�m foi preso.
O corpo de J�nia foi encontrado em uma vala, no Bairro Fern�o Dias, em Igarap�, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, no fim de semana.
Segundo testemunhas, J�nia e Adeilsson estavam num bar, onde discutiram. Ela decidiu, ent�o, sair do local, mas foi seguida pelo homem. Pouco tempo depois, o corpo foi achado na vala.
Depois do crime, Adeilsson teria ido para casa e, segundo uma parente, ele disse ter assassinado uma mulher e tamb�m, mantido rela��es sexuais for�adas com a v�tima.
Policiais fizeram um rastreamento e receberam a informa��o de que o suspeito teria sido visto entrando em um carro preto, no banco de passageiros. Os militares conseguiram localizar o ve�culo e prenderam o suspeito em flagrante.
O ve�culo era conduzido por um advogado. Ele contou que estava levando Adeilsson, que � cliente dele, para a delegacia. Mas, segundo os militares, o advogado n�o estava rumo a uma delegacia.
O advogado infringiu o Artigo 348 do C�digo Penal, que versa sobre auxiliar a subtrair-se � a��o de autoridade p�blica autor de crime. A pena prevista para esse caso � de deten��o, de um a seis meses, e multa.