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Estado de Minas ROUBO A BANCO

Banco no Barreiro foi o primeiro de BH a ser assaltado em dois anos

Ocorr�ncia aconteceu na manh� desta quinta-feira (19/1), na Avenida Olinto Meireles, no Barreiro


19/01/2023 21:33 - atualizado 19/01/2023 22:11

Assalto a agência bancária no Barreiro
A ag�ncia Barreiro se preparava para abrir quando os ladr�es chegaram (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Em dois anos, apenas uma ag�ncia banc�ria foi roubada em Belo Horizonte. A ocorr�ncia aconteceu na manh� desta quinta-feira (19/1), na Avenida Olinto Meireles, no Barreiro, quando por volta das 8h30 dois homens renderam quatro funcion�rios e levaram R$ 70 mil. At� a noite de hoje ningu�m havia sido preso. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp), em 2022, 15 ocorr�ncias de roubo a banco ou casas de c�mbio foram registradas de janeiro a novembro, em Minas Gerais. Apesar disso, nenhuma das a��es ocorreu na capital. 

Lu�s Fl�vio Sapori, especialista em seguran�a p�blica, explica que as ag�ncias do interior do estado podem ser mais visadas devido a sua vulnerabilidade. Mesmo assim, ele afirma que n�o h� um diagn�stico que explique os n�meros repassados pelo Governo de Minas. 

ag�ncia no Barreiro j� havia sido alvo de uma tentativa de roubo no �ltimo domingo (15/1). Segundo informa��es da Pol�cia Militar, os criminosos invadiram uma loja vizinha, que est� vazia e dispon�vel para loca��o, e tentaram furar a parede para acessar o banco. No entanto, a a��o acionou o alarme e as pessoas fugiram. 

"Ser� investigado se os casos tem rela��o. Existem muitas informa��es que est�o sendo apuradas, temos que ter muita cautela", disse o cabo F�lix, da PMMG. 

Sapori avalia que houve uma neglig�ncia por parte do banco por n�o ter incrementado sua seguran�a interna. “O banco � que tem que cuidar da prote��o interna do patrim�nio e do dinheiro ali guardado. Existem tecnologias hoje, muito sofisticadas, para evitar que indiv�duos armados entrem nas ag�ncias”.

Crime premeditado

Conforme a Pol�cia Militar, a a��o da manh� de ontem n�o durou mais do que 10 minutos. “Eles j� sabiam quem era o tesoureiro. Deixaram os outros tr�s funcion�rios presos na cozinha nos fundos da ag�ncia. Aparentemente eles j� conheciam a planta da ag�ncia”, contou o cabo F�lix.

Aos policiais, os funcion�rios relataram que os criminosos eram bastante agressivos e faziam amea�as. “A a��o dessas quadrilhas � sempre muito agressiva, inclusive psicologicamente. Felizmente n�o houve nenhuma agress�o f�sica”, relata.
 
 

Imagens do circuito interno de seguran�a registraram o momento em que os suspeitos renderam os funcion�rios, logo na entrada da ag�ncia. Nas imagens, um homem armado, usando uniforme vermelho da Superintend�ncia de Desenvolvimento de Belo Horizonte (Sudecap), aponta a arma para um homem e gesticula para que os demais deixem as mochilas e bolsas no ch�o. 

Em seguida, um segundo homem aparece, ele est� usando bon� e m�scara facial. Ele recolhe os pertences dos ref�ns no ch�o, e os guia em uma porta das depend�ncias internas da ag�ncia. 
 
Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte esclareceu que o uso de uniformes pelos funcion�rios das prestadoras de servi�os deve ocorrer, conforme previsto em contrato, somente nos servi�os prestados com autoriza��o da PBH e quando finalizados, devem ser recolhidos para n�o ocorrer situa��es de uso indevido.

“A PBH far� um refor�o junto a suas prestadoras de servi�o quanto a esse importuno e se coloca � disposi��o das autoridades para prestar qualquer esclarecimento".

A��o inibida

De acordo com o especialista em seguran�a p�blica, assalto a bancos era uma pr�tica comum na d�cada de noventa, mas com o avan�o da tecnologia e cria��o de equipamentos de seguran�a a modalidade criminosa acabou sendo desencorajada. Outro fator que, na vis�o de Lu�s Fl�vio Sapori, ajudou que os crimes diminu�ssem foi a presen�a de dinheiro f�sico dentro das ag�ncias. 
 

Para ele, esses fatores ajudam que a investiga��o da Pol�cia Civil a respeito da ocorr�ncia no Barreiro seja facilitada. “Como o n�mero de associa��es criminosas envolvidas nessa modalidade diminuiu, a possibilidade do trabalho de intelig�ncia policial aumenta muito para identificar os membros desse grupo”, concluiu.

Novo canga�o

Em Minas Gerais, roubo a ag�ncias banc�rias ficou vinculado a opera��es de grupos identificados como “Novo Canga�o”. Nas ocorr�ncias em que as associa��es estiveram envolvidas, cenas de terror foram vivenciadas pelos moradores da cidade, que ficaram em estado de s�tio, devido a escalada de viol�ncia. 

Sapori explica que a “nova modalidade” possui um planejamento sofisticado, grande poder de fogo, e investimento por parte dos criminosos em montar as equipes. Al�m disso, a quantia levada � “infinitamente superior" � de assaltos “comuns”. 


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