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Estado de Minas VALE DO RIO DOCE

Executores de chacina em Tumiritinga s�o condenados a 106 anos de pris�o

Dois dos seis acusados foram julgados nessa quinta-feira (19/1). Crime aconteceu em fevereiro de 2012 quando cinco pessoas foram assassinadas


20/01/2023 15:23 - atualizado 20/01/2023 15:41

Chacina de Tumiritinga
Outras quatro pessoas ainda aguardam julgamento, entre elas est�o mais um executor e tr�s mandantes (foto: Antonio Cota/Diario do Rio Doce )
Dois homens foram condenados a 106 anos e oito meses de pris�o, cada um, por terem participado da Chacina de Tumiritinga, que aconteceu em fevereiro de 2012, em uma fazenda em Divino do Sul, distrito de Tumiritinga, no Vale do Rio Doce. Na ocasi�o, cinco pessoas foram executadas, um ex-vereador, os dois filhos dele, e um casal que trabalhava no local. 

Os acusados j� estavam presos desde a ï¿½poca do crime, e ir�o permanecer detidos. De acordo com a senten�a, Walter do Nascimento e Cleiton Gon�alves Martins foram identificados e condenados como os executores do crime, que teria sido encomendado por uma organiza��o de roubo de gado e invas�o de terras.  

O julgamento teve in�cio na manh� dessa quarta-feira (18/1), foi suspenso ao final da tarde do mesmo dia e retomado ontem. O encerramento ocorreu no final da manh�, com a vota��o dos quesitos e leitura da senten�a.

Outras quatro pessoas ainda aguardam julgamento. Entre elas est�o mais um executor e tr�s mandantes. A investiga��o, � �poca, foi realizada pelo Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Regional de Governador Valadares, e � uma das a��es penais resultantes da opera��o La Famiglia, deflagrada em 2018. 

Como agia a organiza��o criminosa

Conforme as investiga��es do Gaeco, a organiza��o conhecida como “Fam�lia”, n�o havia l�der, as decis�es eram tomadas por uma “comiss�o” ou “conselho deliberativo” formado pelos membros mais poderosos. Ela era dividida em grupos de financiadores, agenciadores, executores, fuga e os que desviavam o foco das apura��es policiais e as obstru�am.

Ainda segundo a pol�cia, o grupo fazia alian�as pol�ticas. Os homic�dios poderiam ser motivados por desacertos comerciais, desaven�as familiares, desaven�as pol�ticas, queima-de-arquivo, infidelidade conjugal, furto de gado, furto de armas, entre outros. 
 
 
O modus operandi para a execu��o dos homic�dios, via de regra, ocorria sempre mediante pagamento ou promessa de recompensa e com uso de recurso que tornasse dif�cil a defesa do ofendido, sendo comuns as emboscadas, sem preju�zo de outras circunst�ncias que qualificassem o assassinato.


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