Uma travesti, de 29 anos, foi presa nessa segunda-feira (23/1) pela Pol�cia Militar (PM) de Uberaba sob suspeita de extors�o contra um dentista com quem fez um programa sexual na �ltima quinta-feira (19/1).
Desde ent�o, de acordo com relato do dentista aos militares, a profissional vem exigindo um total de R$ 5 mil e o amea�ando a divulgar supostas imagens da rela��o sexual.
Os celulares dos envolvidos foram apreendidos para passar por per�cia da Pol�cia Civil (PC).
Programa sexual teria sido combinado por R$ 100
Ainda segundo o dentista, antes das amea�as, ele havia contratado a travesti para um programa sexual no valor de R$ 100. Mas depois de manterem a rela��o e realizar o pagamento, a suspeita passou a exigir os R$ 5 mil.
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Como o dentista n�o aceitou pagar, ele contou que a travesti come�ou a gravar v�deo com um celular dentro do carro no momento em que eles sa�am do motel.
Em seguida, ainda conforme o registro policial, o dentista deixou a travesti no mesmo lugar em que a havia encontrado e, depois disso, passou a receber v�rias mensagens dela, no celular.
Ele, ent�o, disse que fez duas transfer�ncias via pix nos valores de R$ 192 e R$ 255.
A travesti teria continuado a suposta extors�o, exigindo o restante dos R$ 5 mil e amea�ando a divulga��o das supostas imagens da rela��o sexual.
O dentista relatou que realizou mais duas transfer�ncias banc�rias via pix nos valores de R$ 1 mil e R$ 1.571,70. Em seguida, a profissional teria lhe enviado os supostos v�deos gravados e um �udio exigindo mais R$ 3 mil em dinheiro.
Relato da suspeita
De acordo com o boletim de ocorr�ncia, a travestil relatou que foi procurada pelo dentista para um programa sexual e que eles, inicialmente, combinaram o valor inicial por R$ 200 em dinheiro.
Mas, quando entraram no motel, a suspeita disse que o homem sugeriu a pr�tica do ato sexual sem o uso de preservativo por R$ 5 mil.
A travesti relatou ainda que ap�s o fim do programa, o dentista afirmou que n�o tinha o dinheiro naquele momento. Por isso, ela disse que come�ou a fazer um v�deo para ter uma garantia de que receberia os supostos R$ 5 mil acordados.