
A reportagem do Estado de Minas teve acesso ao boletim de ocorr�ncia do caso. Segundo narra o documento, o policial militar estava andando por uma das ruas da cidade, quando encontrou com a v�tima. Um di�logo surgiu entre os dois:
V�tima: E a� vagabundo?
PM: Vagabundo o que?
V�tima: Voc� sabe que n�s dois n�o ‘tromba’
PM: Eu sei que n�s dois n�o trombamos, mas e a�?
Depois dessa conversa, segundo consta no B.O, a v�tima sacou um fac�o e caminhou em dire��o ao PM. “O policial militar para salvaguardar a sua vida, antecipou a um iminente golpe que viria a receber, e sacou de sua arma de fogo, a qual portava, e efetuou um �nico disparo em dire��o ao agressor, tendo o atingido”, narra o boletim de ocorr�ncia.
Ap�s atingir a v�tima, o PM entrou em contato com o hospital da cidade, que encaminhou atendimento m�dico. No entanto, a v�tima n�o sobreviveu aos ferimentos.
Hist�rico de amea�as
Segundo consta no boletim de ocorr�ncia deste caso, o policial militar e a v�tima vinham h� tempos se desentendendo. A v�tima possu�a cinco passagens pela PM. Dois destes B.Os foram registrados pelo policial militar por conta de amea�as sofridas.
Familiares do agente estiveram no local do homic�dio e confirmaram que h� tempos a v�tima amea�ava o PM.
De acordo com o B.O, o policial envolvido neste caso � considerado “grau m�ximo de comportamento, n�o possuindo qualquer informa��o ou tra�o comportamental indicativo de ruptura disciplinar”.
A reportagem do Estado de Minas questionou a Pol�cia Militar sobre o caso para saber se na hora do crime o agente estava de folga ou em servi�o, e se ele sofrer� alguma puni��o por causa do assassinato. No entanto, o �rg�o n�o respondeu.