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Estado de Minas FATALIDADE NA BR-040

Pais de crian�as atingidas por rodas de caminh�o adotaram medidas corretas

Ao perceber problema mec�nico no carro em que estavam, fam�lia parou no acostamento e saiu do carro; a��o � considerada a correta por especialistas


18/03/2023 18:17 - atualizado 18/03/2023 18:50

Acidente na BR-040 em Nova Lima
Um menino de 12 anos morreu no local do acidente deste s�bado (18/3) (foto: CBMMG / Divulga��o)
As medidas adotadas pela fam�lia das crian�as atingidas por duas rodas de um caminh�o, na BR-040, em Nova Lima, na Grande BH, no in�cio da tarde deste s�bado (18/3), foram as corretas. Ap�s o carro em que estavam apresentar problema mec�nico, o motorista teria parado no acostamento da rodovia, e os passageiros, deixado o interior do ve�culo. A avalia��o � do especialista em transporte Silvestre Andrade, em entrevista ao Estado de Minas.

De acordo com Rodrigo dos Santos, pai de duas das quatro v�timas, os meninos estavam entre o carro e um barranco quando foram atingidos pelas rodas. Um menino de 12 anos faleceu no local. Outras tr�s crian�as, de 8, 10 e 12 anos foram encaminhadas para o Hospital Jo�o XXIII. 

“Paramos no acostamento, todas as crian�as estavam do lado de fora do carro, do lado do barranco, n�o do lado da pista. Eles estavam a uma dist�ncia de um metro do carro, e as rodas passaram nessa brecha”, contou Rodrigo. 

Em entrevista ao Estado de Minas, o especialista em tr�nsito Silvestre de Andrade explicou que a conduta adotada pelos adultos, ap�s pararem no acostamento, foi a correta. Ele afirma que em casos de paradas como a que ocorreu, em uma rodovia, a orienta��o � que as pessoas saiam do ve�culo e fiquem em um local seguro. No caso da fam�lia, como havia um barranco no local, o certo seria ficar o mais longe da pista. 

“O mais comum n�o � esse tipo de acidente. Um caminh�o n�o perde a roda assim. Uma roda sair voando assim e acertar a cabe�a de uma crian�a no meio de uma estrada � uma fatalidade, e a probabilidade de acontecer � m�nima. Ele fez o certo, tirou as pessoas de dentro do carro, n�o ficaram na beira da estrada. Ent�o se tem um barranco, que � muito �ngreme, e n�o tem como se afastar mais, o carro acaba servindo como uma primeira prote��o”, diz o especialista. 
 
 
Silvestre explica ainda que, apesar de a fam�lia ter se portado de maneira correta, o acidente, provavelmente, foi causado por uma neglig�ncia por parte do motorista do caminh�o. Ele explica que as rodas s�o fixas de maneira que n�o saiam com facilidade, e, por isso, � prov�vel que tenha acontecido algum trato inadequado em rela��o ao ve�culo de carga. 

“Uma roda n�o se solta ao acaso. (...) Ela n�o foi feita para sair rolando sozinha. Ela foi feita para estar fixa no ve�culo. Ent�o havia ali certamente um problema de mal ajuste ou uma troca de pneu que n�o foi parafusado corretamente, e a� foi soltando � medida que o caminh�o ia andando. Ou deixou-se de fazer uma verifica��o. Pode ser que n�o seja apenas um fator e sim a soma de v�rios, mas, de toda forma, seja o que for, o motorista do caminh�o, deixou que isso acontecesse, e isso � muito grave”, conclui Silvestre.

Fatalidade 

O caso ocorreu em Nova Lima, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, na altura do KM 571, pr�ximo � Coca-Cola. Por volta das 12h30, o Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (SAMU) j� havia chegado ao local para o atendimento das v�timas.

A fam�lia � de Ribeir�o das Neves, tamb�m na Grande BH. De acordo com o patr�o da m�e de duas das crian�as, Cleidson Jacinto, os meninos estavam viajando para a cidade de Ub� para comemorar o anivers�rio do av� deles.

Embora n�o fa�a parte da din�mica do acidente, o carro em que as v�timas viajavam estava superlotado: al�m das quatro crian�as, havia tr�s adultos: o pai dos dois meninos que est�o est�veis, seu irm�o e a esposa dele, que s�o os pais das outras duas crian�as, uma das quais faleceu e a outra que se encontra em estado grave.

M�rcia dos Santos, de 38 anos, � esposa do motorista e n�o viajaria com eles por conta do trabalho. Ela recebeu a not�cia por telefone e foi levada ao hospital por Cleidson, que contou sobre o estado da mulher. “Ela est� muito abalada, inconsol�vel”, sintetizou ele � reportagem.


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