
Estavam presentes alunos das escolas aeron�uticas, mec�nicos, pilotos, instrutores de voo, faxineiros e demais trabalhadores do aeroporto. Segundo a assessoria do local, o prazo estipulado pela prefeitura para fechar o aeroporto � insuficiente e os hangares est�o cheios, inclusive, com aeronaves desmontadas para manuten��o. Mesmo que conseguissem finalizar os reparos, � necess�rio retirar os itens e ir para um local que tenha pista de pouso e decolagem.
Outro ponto levantado pelo grupo � a presen�a de alunos de v�rios cursos ligados � avia��o, que precisam do espa�o para fazer aulas pr�ticas, treinar e tirar carteiras de pilotagem. Muitos s�o estudantes pelo Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) e n�o tem condi��es de arcar com aulas em outras cidades que tenham aeroportos de treinamento, como Divin�polis e Par� de Minas.

"O fechamento do aeroporto atinge gravemente a minha vida, pois trabalho em BH, n�o tenho condi��es de treinar em outra cidade, at� por que, tamb�m pago o Fies com esse dinheiro. Ainda preciso de mais um ano de aulas. Esse fechamento significaria o fim da minha carreira aeron�utica", afirma.
Para o piloto e aluno Samuel Peroni, � importante apoiar os estudantes e fazer uma pesquisa sobre os impactos e avalia��o do risco do aeroporto. "Conclu� uma fase da forma��o de piloto e agora estou cursando outra. Minha avia��o � recreativa, porque j� fiz duas carreiras na minha vida e o Carlos Prates foi instrumento da realiza��o de um sonho, que � aprender a pilotar avi�o".

"E se esse risco seria suficiente para retirar toda uma estrutura que est� pronta, edificada e consolidada em BH, embora ele exista, seja pequeno, e deve sempre ser minimizado. As solu��es que est�o sendo apontadas (aeroportos de Par� de minas e Divin�polis), n�o atendem ao p�blico que utiliza o aeroporto aqui. S�o muitas fun��es que n�o tem como mudar da noite pro dia", finaliza.