
A BR-251 foi pavimentada nas d�cadas de 1980 e 1990, seguindo o mesmo tra�ado da antiga de terra, com uma sequ�ncia de curvas. Isso contribui para a ocorr�ncia de muitos acidentes na serra de Francisco S�, o trecho mais perigoso da rodovia.
A observa��o � de um experiente profissional e empres�rio, que trabalha no ramo de constru��o e conserva��o de estradas em Minas Gerais. Segundo ele, a duplica��o � a solu��o para amenizar o perigo e reduzir as trag�dias no local, com a constru��o de uma nova pista.
O trecho perigoso da serra de Francisco S�, percorrido pelo Estado de Minas na semana passada, compreende seis quil�metros, do KM 470 ao KM 476.
O trecho tem uma sequ�ncia de curvas, com declive acentuado. Mesmo com a advert�ncia da sinaliza��o e radares, existem motoristas que fazem ultrapassagens indevidas. Este comportamento aumenta o perigo no local, onde os acidentes s�o constantes, a maioria deles envolvendo caminh�es e carretas.
"O problema da BR-251 na serra de Francisco S� � que existe uma forte descida, com um aclive muito longo e com rampas superior a 10% e muitas curvas. Foi asfaltado praticamente o mesmo o trecho da estrada original (antiga), com poucas mudan�as" , diz o especialista.
"Acontece que o tipo de transporte de carga da �poca era completamente diferente do transporte de hoje. N�o existiam as carretas com grande capacidade de carga atual. O volume de trafego hoje � superior a 10 mil veiculos por dia" , afirma o profissional.
"Quanto maior o volume de tr�fego, maior a probabilidade de acidentes" pontua. Segundo ele, "a solu��o � simples: a duplica��o da rodovia, que deve ser feita principalmente na serra de Francisco S�".
Ele salienta que deve ser construida uma nova pista de descida, "mais longa, com aclives mais suaves e curvas mais abertas". "A pista atual ficaria s� para subida" , recomenda.
"Radares, lombadas, quebra-molas minimizam, mas n�o evitam acidentes. Os freios dos veiculos de carga, muitas vezes, por ser declive longo, aquecem e n�o atuam de forma eficaz. Com isso, ocorre estes acidentes. H� outros motivos como excesso de velocidade e imprud�ncia", conclui o profissional.