
A Pol�cia Militar de Minas Gerais divulgou, nesta ter�a-feira (18), uma cartilha com dicas de seguran�a voltadas para o ambiente escolar. A iniciativa faz parte do programa lan�ado no in�cio de abril, que tem como objetivo a amplia��o da rede de prote��o e combate � viol�ncia nas unidades de ensino p�blicas e privadas.
Diante dos recentes ataques e amea�as que institui��es de ensino t�m recebido, o material � utilizado para levar aos estudantes dicas de preven��o e autoprote��o. Entre outras orienta��es, o documento aborda o relacionamento entre os alunos, o cuidado necess�rio com not�cias falsas e as a��es a serem tomadas em casos suspeitos ou de ataque.
A primeira dica da cartilha diz respeito �s fake news, que t�m sido respons�veis por gerar medo de poss�veis casos de viol�ncia em diversas escolas do pa�s. A Pol�cia Militar afirma que � importante n�o acreditar em tudo que se l� e que a melhor conduta � acionar a PM para que as informa��es sejam verificadas e a possibilidade de risco seja avaliada. “Se chegar at� voc� algum conte�do suspeito ou violento, n�o passe pra frente, comunique seus pais e acione a Pol�cia Militar”, diz o encarte.
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A PM tamb�m incentiva o respeito aos professores e alunos, o combate � pr�tica do bullying e orienta que apenas materiais escolares sejam levados �s escolas como forma de garantia de seguran�a nas institui��es de ensino. Al�m disso, o aluno tamb�m � instru�do a denunciar casos de pessoas com atitudes suspeitas, colegas que estejam com materiais perigosos e postagens de amea�as.
O porta-voz da PMMG, Cristiano Ara�jo, destaca: "considerando que cada estudante e integrante da comunidade escolar pode contribuir para a rede de seguran�a, a cartilha tem como foco levar informa��es de autoprote��o”.
Esfor�o coletivo
A coordenadora geral do Sindicato �nico dos Trabalhadores em Educa��o de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano, afirma que s�o necess�rias medidas coletivas de combate � origem do problema. “Estamos vivendo consequ�ncias de um discurso de �dio que elegeu a escola como inimiga, a��es precisam ser tomadas por todos que est�o presentes nas escolas”.
A coordenadora do Sindicato tamb�m considera que, apesar das recentes a��es policiais com o objetivo de combater a viol�ncia nas escolas, � necess�rio envolver ainda mais a comunidade escolar, como o corpo docente, funcion�rios das institui��es e alunos. “O problema � profundo e precisa de medidas ousadas com a participa��o total de quem trabalha diretamente nas escolas e com o estudante”, afirma.
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