
Segundo informa��es divulgadas pela controladora geral do munic�pio, J�nia Camargo, os primeiros processos foram instaurados, tamb�m na prefeitura, com as informa��es preliminares da investiga��o, sendo que, nesse momento, tr�s servidores respondem por processos administrativos disciplinares.
Ainda segunda ela, a prefeitura n�o tem acesso ao conte�do do inqu�rito policial e, desta forma, n�o tem condi��es nesse momento para investigar o envolvimento de outros servidores p�blicos, suspeitos de corrup��o passiva e ativa, al�m de associa��o criminosa.
“Aguardamos a finaliza��o do inqu�rito policial e, tamb�m, acesso �s provas reunidas pela Pol�cia Civil para dar andamento � apura��o interna, com a abertura de processos contra os outros quatro servidores acusados de corrup��o. Dependendo das provas, os demais servidores podem ser afastados preventivamente para apura��o e tamb�m podem responder a processo disciplinar que podem resultar em demiss�o ou outras penalidades”, complementou.
Opera��o Brahman
No in�cio desse m�s, a Pol�cia Civil (PC) de Uberaba prendeu propriet�rios de duas churrascarias da cidade, al�m de tr�s gerentes, sob suspeita de armazenar de forma irregular cerca de uma tonelada de carnes.
A a��o policial, que aconteceu em 4 de abril, fez parte da 6ª fase da Opera��o Brahman, que come�ou em abril do ano passado e, inicialmente, era voltada para apurar furtos e abatimentos de gado e tamb�m com�rcio irregular de carnes, produtos de crimes ou fora dos prazos de validade em a�ougues da cidade.
No entanto, o delegado Tiago Cruz Ferreira, respons�vel pela Opera��o Brahman, explicou que, ap�s desdobramentos das investiga��es, foi apurado que sete fiscais da Vigil�ncia Sanit�ria de Uberaba teriam envolvimento com empres�rios da cidade.
Em troca de presentes
“Os agentes p�blicos alertavam os empres�rios sobre os dias das fiscaliza��es em troca de presentes, como as carnes comercializadas nos estabelecimentos. Importante refor�ar que n�o � a Vigil�ncia Sanit�ria que � corrupta, mas alguns dos agentes”, declarou o delegado a uma r�dio local de Uberaba.
“Por isso, a grande quantidade de carne apreendida (cerca de cinco toneladas) durante as fases da opera��o, porque o produto n�o era fiscalizado”, complementou Tiago Cruz.
Ainda conforme o delegado, os agentes p�blicos foram indiciados por associa��o criminosa, corrup��o passiva e ativa, falsidade ideol�gica e prevarica��o.
J� os empres�rios foram indiciados por corrup��o ativa e alguns deles por associa��o criminosa e falsifica��o ideol�gica.