
Entre os diversos personagens da vida noturna belorizontina, t�m ficado cada vez mais conhecidos os ga�chos respons�veis pela venda de cadernos e agendas nas ruas e bares da capital mineira. Os produtos, que chamam aten��o por suas ilustra��es, poesias e textos, s�o fruto do trabalho de artistas e terapeutas da comunidade Osho Rachana, que vive na regi�o metropolitana do Rio Grande do Sul.
A agenda faz parte do projeto Agenda Namast�, e � uma das iniciativas da comunidade alternativa e sustent�vel que trabalha com quest�es relacionadas ao autoconhecimento e � medita��o. Atualmente, a venda das agendas � respons�vel por ajudar financeiramente a comunidade mas tamb�m por levar informa��o e conhecimento para quem n�o a conhece, como afirma Leonardo Santos, um dos vendedores e participante do coletivo.
Segundo Leonardo, as ilustra��es s�o feitas no Rio Grande do Sul e enviadas para uma gr�fica parceira. Em seguida, s�o recebidas em v�rias cidades do Brasil, como Rio de Janeiro, S�o Paulo, Brasilia e Belo Horizonte e vendidas pelas ruas. Leonardo tamb�m afirma que a receptividade � boa e eles tem conseguido vender bastante os produtos da iniciativa "� aquilo, tem gente que recebe super bem e outras nem tanto, mas no geral a gente consegue vender uma quantidade boa.", afirma.
Outros projetos
A comunidade Osho Rochana, que conta com 80 pessoas, tamb�m tem outros projetos. Al�m da agenda, eles possuem um centro de medita��o e terapia chamado Namast� e a iniciativa "P�o na porta" onde s�o vendidos online e presencialmente produtos e alimentos manufaturados na pr�pria comunidade.
Atualmente, junto com as agendas est�o sendo distribuidos folders convidando para viv�ncia na comunidade nos dias 28 de abril a 1 de maio. Na experi�ncia, pessoas de fora ter�o a oportunidade de aprender mais sobre o coletivo, participar das atividades e experi�ncias e se conectar com os valores. � poss�vel saber mais no Instagram.
Leonardo Santos afirma que � muito importante que a popula��o das cidades nas quais eles vendem as agendas conhe�am a comunidade como um todo. "A gente gosta de pessoas e acreditamos no que fazemos. � importante pra gente ser conhecido, pode ser uma porta para muitas pessoas mudarem suas vidas."
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Diogo Finelli