No in�cio dos anos 1950, era comum passeios de barco pela Lagoa da Pampulha, nas proximidades da Igreja de S�o Francisco de Assis (foto: Luciano Carneiro/O Cruzeiro/Arquivo EM)
Hist�ria, cultura, natureza, arte, espiritualidade e arquitetura, entre tantos outros elementos essenciais � vida, se completam e comungam, ao longo do tempo, no Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte. Reconhecido h� sete anos como Patrim�nio Mundial, os monumentos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012), � beira da Lagoa da Pampulha, chegam aos 80 anos com uma programa��o especial que come�a na ter�a-feira.
Nas fotos em preto e branco dos prim�rdios da Pampulha, garimpadas no arquivo do Estado de Minas, est�o registros que contam parte da trajet�ria do local concebido por Niemeyer, quando Juscelino Kubitschek (1902-1976) era prefeito de BH, para ser “o bairro mais bonito do mundo”.
Primeiro Circuito Automobil�stico Cidade de Belo Horizonte, realizado em 1948, na barragem da Pampulha (foto: Eugenio Silva/O Cruzeiro/Arquivo EM)
Uma lancha que atravessa as �guas ent�o menos polu�das, o antigo cassino, atual Museu de Arte da Pampulha (MAP), a Casa do Baile, hoje Centro de Refer�ncia de Arquitetura, Urbanismo e Design, e a “Igrejinha”, rec�m-batizada Santu�rio Arquidiocesano S�o Francisco de Assis da Pampulha.
O antigo cassino, em 1947: projetado por Niemeyer, hoje � o Museu de Arte da Pampulha (foto: Eugenio Silva/O Cruzeiro/Arquivo EM)
De tamanha import�ncia, o Conjunto Moderno ganhou esta frase de Niemeyer: “A Pampulha foi o in�cio de Bras�lia. Os mesmos problemas, a mesma correria, o mesmo entusiasmo. E seu �xito influiu, com certeza, na determina��o com que JK construiu a nova capital”. Ent�o, � curtir a regi�o e aproveitar a festa de anivers�rio, que ter� exposi��o comemorativa na Casa do Baile.