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Estado de Minas ACIDENTE DE MAR�LIA MENDON�A

Mar�lia Mendon�a: decis�o de piloto pode ter influenciado em acidente

Cantora e mais quatro pessoas morreram em 5 de novembro de 2021, ap�s a aeronave que estavam cair em Piedade de Caratinga, em Minas Gerais


15/05/2023 22:50 - atualizado 15/05/2023 23:58
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Marília Mendonça
Relat�rio sobre as causas do acidente com Mar�lia Mendon�a � divulgado um ano e seis meses ap�s acidente que matou cantora e mais quatro pessoas (foto: Randes Filho/Divulga��o)
O relat�rio final das investiga��es feitas pelo Centro de Investiga��o e Preven��o de Acidentes Aeron�uticos (Cenipa), da For�a A�rea Brasileira (FAB), sobre o acidente a�reo que causou a morte da cantora Mar�lia Mendon�a e de outras quatro pessoas, em 5 de novembro de 2021, sugere que houve um erro de julgamento do piloto respons�vel pelo voo. Isso porque, de acordo com o documento, a aproxima��o da aeronave em rela��o ao solo, para que fossem iniciados os procedimentos de pouso, foi feita a uma dist�ncia maior do que a indicada.

O texto foi divulgado para o p�blico no in�cio da noite desta segunda-feira (15/5). Al�m da dist�ncia, o relat�rio aponta que a separa��o entre o solo e a aeronave era “muito reduzida”, o que pode ter influenciado a colis�o com uma torre de energia da Cemig. Para o �rg�o da For�a A�rea Brasileira, o julgamento do piloto contribuiu para o acidente.

“No que diz respeito ao perfil de aproxima��o para pouso, houve uma avalia��o inadequada acerca de par�metros da opera��o da aeronave, uma vez que a perna do vento foi alongada em uma dist�ncia significativamente maior do que aquela esperada para uma aeronave de 'Categoria de Performance B' em procedimentos de pouso sob VFR”, afirmou o �rg�o. 

Outro fator levantado pelo �rg�o, mas classificado como indeterminante para a queda, foi a “mem�ria processual” do piloto, uma vez que ele tinha o h�bito de realizar pousos “com final longa”. Al�m disso, uma poss�vel n�o utiliza��o das cartas aeron�uticas dispon�veis, que tinham o objetivo de atender as necessidades do voo visual, podem ter contribu�do para que o piloto n�o tivesse no��o em rela��o �s "caracter�sticas do relevo no entorno do aer�dromo e da presen�a da linha de transmiss�o". 

Linha de transmiss�o 


Na �poca do acidente, uma das prov�veis causas levantadas para queda foi a exist�ncia da torre de transmiss�o de energia da Cemig, no limite da Zona de Prote��o de Aer�dromo, que teria interferido no processo de pouso da aeronave. No entanto, conforme o documento do Cenipa, a estrutura estava fora da �rea em que sua instala��o seria proibida. 

Al�m disso, o �rg�o apontou que a torre de energia “n�o se enquadra nos requisitos que a qualifica como um obst�culo ou objeto pass�vel de ser sinalizado”. 


Contradi��o 


Mais cedo, tamb�m nesta segunda-feira, Robson Cunha, advogado da fam�lia de Mar�lia Mendon�a, disse � imprensa que o acidente n�o havia sido causado por uma falha humana, ou seja, do piloto. Na ocasi�o, o defensor afirmou que “as decis�es que foram tomadas por parte do piloto n�o demonstram nenhum erro”. 

O acidente 


A "Rainha da Sofr�ncia", como era chamada a artista que morreu aos 26 anos, e os outros quatro tripulantes da aeronave morreram no acidente que comoveu o pa�s. A queda ocorreu a apenas quatro quil�metros do Aeroporto de Caratinga, onde Mar�lia Mendon�a faria show no mesmo dia.

O avi�o que levava a artista e parte da equipe saiu do Aeroporto Santa Genoveva, em Goi�nia, �s 13h02. Os primeiros chamados para o Corpo de Bombeiros d�o conta que a aeronave caiu por volta das 15h30, ap�s quase duas horas e meia de voo. A queda ocorreu em um curso d'�gua, pr�ximo ao acesso pela BR-474.

Al�m da cantora, a queda do avi�o causou a morte do produtor Henrique Ribeiro, do assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto Geraldo Martins de Medeiros e do co-piloto Tarciso Pessoa Viana.

Causa das mortes


Laudos do Instituto M�dico-Legal (IML) apontaram que os tripulantes do bimotor morreram assim que a aeronave colidiu com o solo. As v�timas sofreram politraumatismo, ferimentos t�picos de quedas de grandes alturas, quando h� fratura de v�rios ossos, comprometendo o funcionamento dos �rg�os internos.


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