
As viol�ncias praticadas contra a mulher s�o recorrentes. No dia 28 de abril, o homem recebeu o direito � liberdade provis�ria, com monitoramento por tornozeleira eletr�nica, ap�s ser preso pelo mesmo crime. Na ocasi�o, ele cumpria pena por amea�ar, perseguir e manter em c�rcere privado, a mesma v�tima.
fato de ontem foi descoberto pela professora do filho da mulher que ao abrir o caderno da crian�a viu um bilhete dizendo: “Socorro, liga ‘pra’ pol�cia. A� tem meu endere�o. ‘T�’ sendo agredida h� 4 dias. N�o manda mensagem nenhuma”.
O A Guarda Municipal foi acionada e encaminhada para a casa da v�tima. Ao ser encontrada, a mulher confirmou que escreveu o pedido de socorro no caderno do filho a fim de que fosse resgatada.
De acordo com a v�tima, desde a �ltima sexta-feira (12/5), ela estava sendo mantida presa dentro de casa pelo homem. Ele teria arrombado o port�o e a janela da casa dela e entrado no local.
Sequ�ncia de agress�es
Em depoimento � Pol�cia Civil, a mulher contou que o homem a xingava e a culpava por ter sido preso. O agressor ainda teria a amea�ado dizendo que a deten��o n�o o impediria, que ela podia chamar a pol�cia novamente, que seria “morta em cima dos policiais”.
Ainda conforme o relato, a mulher foi enfocada enquanto segurava o filho no colo. Mesmo assim, ela ainda foi agredida com socos e chutes em v�rias partes do corpo, pux�es de cabelo e teve at� um dedo enviado dentro de seu olho, o que causou um hematoma.
As viol�ncias teriam continuado at� a noite de segunda-feira (15/5). No entanto, ap�s a crian�a insistir para ir � escola, o suspeito acabou a liberando. O menino foi levado para a institui��o de ensino pela m�e e pelo homem, que amea�ava a genitora durante o caminho, dizendo que se ela tentasse fazer alguma coisa a mataria.
Apesar disso, a mulher aproveitou a oportunidade que teve e, sabendo que a professora dava atividades para o menino no dia e sempre olhava seu caderno, escreveu o pedido de socorro.
A escola notificou o Conselho Tutelar Venda Nova que ficou com os cuidados da crian�a para a m�e tomar as devidas provid�ncias contra o autor nesta Unidade Policial. Pois, n�o havia ningu�m para cuidar do menor.