
O Minist�rio de Gest�o e Inova��o anunciou nesta sexta-feira (19/5) que a nova Carteira Nacional de Identidade (CNI) passar� a ser emitida com duas mudan�as em rela��o �s normas atuais. As altera��es atendem a um pedido do Minist�rio dos Direitos Humanos e buscam tornar o documento mais inclusivo ao retirar o campo “sexo” e unificar o campo “nome” – sem distin��o entre o nome social e o nome de registro civil.
O an�ncio n�o-oficial das novas regras da nova carteira de identidade foi feito na �ltima quarta-feira, dia em que o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, deu posse aos conselheiros do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ (CNLGBTQIA), e quando se celebrou o Dia Internacional da Luta Contra a LGBTfobia.
“Teremos um documento inclusivo. Pretendemos que esse seja um instrumento que permita a reconstru��o da rela��o de cidadania entre o Estado e o cidad�o, que a gente saiba com quem que a gente est� falando e que essa pessoa possa exigir do Estado seus direitos e cumprir seus deveres, al�m de ser reconhecido como uma pessoa”.
Valida��o das mudan�as As novas regras passar�o a valer de modo imediato assim que forem publicadas no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU), o que deve ocorrer no final de junho. Na pr�tica, as altera��es retomam o que j� era aplicado no RG convencional – que n�o traz o campo “sexo” e o nome social, quando existente, j� substitui o nome original de registro –, emitido nas �ltimas d�cadas em todo o pa�s, e que ser� gradualmente substitu�do.
Ainda em fase de implementa��o no Brasil, o novo documento n�o ter� n�mero pr�prio, usando o pr�prio CPF como identifica��o e, por enquanto, � emitido apenas em 12 estados: Acre, Alagoas, Goi�s, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piau�, Paran�, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O restante das unidades federativas ter�o at� o dia 23 de novembro para aderir � emiss�o.
De acordo com o Minist�rio de Gest�o, at� abril deste ano, os estados tinham emitido mais de 460 mil Carteiras de Identidade Nacional f�sicas e outras 330 mil tinham sido baixadas em formato digital no aplicativo do Governo Federal.