
A decis�o — proferida em audi�ncia de cust�dia nesse domingo (28/5) — acontece ap�s o suspeito, identificado como Arthur Leonardo Guimar�es Moreira Loffi, de 24 anos, alegar que vem sofrendo “press�o”, o que incluiria incentivos ao suic�dio.
No despacho, a ju�za Fernanda Chaves Carreira Machado justifica que o crime gerou “grande repercuss�o na m�dia” — em especial na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, onde houve “intenso clamor p�blico”.
“Assim, para assegurar a aplica��o da lei penal, a integridade do acusado e a pr�pria colheita da prova isenta de v�cios, m�cula e interfer�ncias, defiro o requerimento e decreto o sigilo do feito [processo] para que tenha acesso restrito”, determina a magistrada.
Procurada pelo Estado de Minas, a defesa de Arthur Leonardo n�o havia se manifestado at� o fechamento desta reportagem.
Relembre o caso
O motorista de aplicativo Ronieli dos Santos foi morto a facadas na ter�a-feira passada (23/5) durante uma viagem no bairro Jardim Verona, em Ribeir�o das Neves, na Grande BH.
Inicialmente, a Pol�cia Militar (PM) foi acionada para ocorr�ncia de capotamento. Testemunhas informaram aos policiais que o carro desceu a rua desgovernado e capotou em um lote.
O motorista foi achado morto ao volante, e a Pol�cia Civil identificou duas facadas no pesco�o da v�tima e uma no t�rax.
O passageiro, Arthur Leonardo, suspeito do crime, foi detido por moradores at� a chegada da pol�cia. Ele estava com as roupas sujas de sangue e o aparelho celular da v�tima e disse � PM que esfaqueou o motorista depois de ser assediado.
Ainda segundo essa vers�o, eles teriam entrado em luta corporal. No entanto, conforme a pol�cia, o depoimento de Arthur n�o condiz com a cena do crime.
Preso pela segunda vez
Na sexta-feira (26/5), o Estado de Minas mostrou que Arthur Leonardo Guimar�es Moreira Loffi foi preso pela segunda vez ap�s o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) expedir novo mandado de pris�o.
No dia do crime, ele foi preso em flagrante. Por�m, na quinta-feira (25/5), a Justi�a determinou que Loffi fosse solto — o que contrariou o pedido do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) de convers�o da pris�o em flagrante para preventiva.
Ent�o, o MPMG “imediatamente reiterou o pedido de pris�o” assim que soube da decis�o, afirma nota do �rg�o enviada � imprensa.
O TJMG acatou a orienta��o do Minist�rio P�blico e pontuou que a magistrada em plant�o, ju�za Karen Castro dos Montes, que determinou a soltura, “tomou a decis�o com base nas informa��es dispon�veis nos autos naquele momento”.