Uma profissional do sexo de 25 anos, que j� tem passagens pela pol�cia por extors�o e amea�a, foi presa. Outra travesti, de 31, tamb�m identificada, est� foragida, segundo informa��es do delegado Gustavo Barletta.
Geralmente, os potenciais clientes eram abordados quando trafegavam pela avenida Tereza Cristina, na altura do bairro �gua Branca. Um homem alegou que recebeu a oferta do servi�o sexual, mas n�o chegou a contratar o programa, sendo amea�ado e roubado por uma das profissionais do sexo.

“Acredito que o n�mero est� subnotificado, podendo haver mais v�timas que n�o identificamos porque elas n�o fizeram registro da ocorr�ncia. O preju�zo ultrapassa R$ 160 mil, mas, pelos nossos c�lculos e experi�ncia, pode chegar a R$ 300 mil”, avalia o delegado da 2ª Delegacia Especializada em Investiga��o e Repress�o ao Furto e Roubo, que � vinculada ao Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes Contra o Patrim�nio (Depatri).
Barletta explica que o envolvimento de ao menos mais tr�s travestis, al�m das duas j� identificadas, � apurado no curso da investiga��o, sendo que o grupo tem agido sempre da mesma forma.
“Ao fim do programa, elas exigiam o pagamento de um valor muito acima do combinado. Ent�o, outras se aproximavam tirando fotos. Algumas v�timas, com medo de exposi��o, passavam a entregar o que tinham, como alian�as, cord�es de ouro e quantias em dinheiro, al�m de transfer�ncias via Pix. Elas tamb�m se apropriavam do celular e contratavam empr�stimos por meio dos aplicativos de banco das v�timas”, finalizou o delegado.