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Estado de Minas REGI�O METROPOLITANA

Travestis podem ter extorquido R$ 300 mil de clientes, incluindo casados

Pelo menos 14 homens foram v�timas do grupo criminoso em Contagem, na Grande BH. Uma profissional do sexo, de 25 anos, foi presa. Outras s�o procuradas


31/05/2023 20:11 - atualizado 31/05/2023 20:11
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Um grupo de travestis est� na mira da Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Contagem, na Grande BH, sob suspeita de extorquir clientes — entre eles, homens casados, informou a institui��o policial em coletiva � imprensa nesta quarta-feira (31/5).

Uma profissional do sexo de 25 anos, que j� tem passagens pela pol�cia por extors�o e amea�a, foi presa. Outra travesti, de 31, tamb�m identificada, est� foragida, segundo informa��es do delegado Gustavo Barletta. 
 
Geralmente, os potenciais clientes eram abordados quando trafegavam pela avenida Tereza Cristina, na altura do bairro �gua Branca. Um homem alegou que recebeu a oferta do servi�o sexual, mas n�o chegou a contratar o programa, sendo amea�ado e roubado por uma das profissionais do sexo. 
 
 
Imagens de câmeras de monitoramento
Imagens de c�meras de monitoramento auxiliaram a Pol�cia Civil na identifica��o de parte do grupo de travestis envolvida nos roubos em Contagem (foto: C�mera de monitoramento/Reprodu��o)
“As travestis disseram que haviam tirado algumas fotos dele no local e, com uma m�quina de cart�o, passaram v�rias compras, que ultrapassam R$ 20 mil”, explica Barletta, acrescentando que o rapaz n�o ofereceu resist�ncia porque foi amea�ado com a possibilidade de exposi��o das fotos nas redes sociais, o que poderia trazer constrangimentos, j� que o homem � casado. Al�m dele, as autoridades contabilizam ao menos 13 v�timas. 

“Acredito que o n�mero est� subnotificado, podendo haver mais v�timas que n�o identificamos porque elas n�o fizeram registro da ocorr�ncia. O preju�zo ultrapassa R$ 160 mil, mas, pelos nossos c�lculos e experi�ncia, pode chegar a R$ 300 mil”, avalia o delegado da 2ª Delegacia Especializada em Investiga��o e Repress�o ao Furto e Roubo, que � vinculada ao Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes Contra o Patrim�nio (Depatri). 
 
Barletta explica que o envolvimento de ao menos mais tr�s travestis, al�m das duas j� identificadas, � apurado no curso da investiga��o, sendo que o grupo tem agido sempre da mesma forma. 
 
“Ao fim do programa, elas exigiam o pagamento de um valor muito acima do combinado. Ent�o, outras se aproximavam tirando fotos. Algumas v�timas, com medo de exposi��o, passavam a entregar o que tinham, como alian�as, cord�es de ouro e quantias em dinheiro, al�m de transfer�ncias via Pix. Elas tamb�m se apropriavam do celular e contratavam empr�stimos por meio dos aplicativos de banco das v�timas”, finalizou o delegado. 


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