
De acordo com a den�ncia, quando chamado � casa dos consumidores para fazer or�amentos dos servi�os, o propriet�rio da empresa passava um valor consideravelmente inferior ao cobrado no final do trabalho.
A um dos clientes, que solicitou or�amento para reparo em uma torneira, o homem teria dito que seria necess�rio um jato de press�o para desentupimento da tubula��o, que custaria R$ 300 por jato. Depois de uma hora de servi�o, o condenado comunicou que o valor a ser pago era R$ 10 mil, pois foram necess�rios v�rios jatos. No entanto, o cliente informou que n�o foi comunicado a respeito do pre�o.
No site “Reclame Aqui”, h� v�rias reclama��es parecidas, e muitos usu�rios afirmaram que os funcion�rios passavam o pre�o do servi�o por metro quadrado - quando era necess�rio a passagem de sonda - e n�o informavam o que estava sendo feito durante o trabalho.
“Contratei o servi�o da empresa. O funcion�rio me informou que geralmente usa apenas uma press�o do g�s para desentupir o vaso sanit�rio. Cada press�o custa R$ 355. O funcion�rio finalizou o procedimento e disse que gastou 12 pressionadas e me cobrou um valor absurdo. Pedi que ele me enviasse o v�deo do procedimento para que eu repassasse para o dono do apartamento e ver como ficaria a situa��o de reembolso. Agora a empresa n�o quer me enviar o v�deo! Vou ficar com o preju�zo todo!!! Sem contar que o funcion�rio n�o me consultou, simplesmente foi fazendo o servi�o! 12 pressionadas!! Me enganou e n�o pediu permiss�o depois que uma press�o n�o foi suficiente!!! Me enganaram!!!”, escreveu uma pessoa.
Outro cliente recomendou que pessoas que passaram pelos mesmos problemas procurassem a Justi�a. “Nunca fa�am servi�os com eles que voc� vai ser assaltado. Se vierem com um papo de que o servi�o ser� feito pelo metro linear mandem eles embora ou chamem a pol�cia imediatamente pois voc� vai pagar R$ 3 mil para desentupir um ralo da sua casa. Eles fazem entender que ficar� um valor X e no final chegam com a conta astron�mica de 24 vezes o valor, completamente surreal”, escreveu.
Amea�a e coa��o
Al�m do repasse incorreto do or�amento, ap�s a realiza��o do servi�o, conforme a den�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais, o propriet�rio da empresa, que sempre estava acompanhado de outros funcion�rios, amedrontava as v�timas. Segundo informa a decis�o judicial, o condenado chegou a dizer a um dos consumidores que bombardearia a casa se o pagamento n�o fosse feito.
Al�m dos 34 anos de reclus�o a ser cumprido inicialmente em regime fechado, o propriet�rio da empresa, que j� est� preso, tamb�m foi condenado a quatro anos de deten��o e 159 dias-multa.