Desde que motosserras e m�quinas chegaram ao local, na semana passada a situa��o complicou. A Pr�-Escola fica num espa�o privilegiado, onde o ambiente propicia a paz. Foi constru�da numa antiga ch�cara com pomar e uma bela �rea verde.
Desde 2007 atende 250 crian�as de 4 e 5 anos. A alfabetiza��o ecol�gica � um trabalho j� incorporado � pr�tica dos docentes. Ao longo de 15 anos, al�m das �rvores que ali existiam como, por exemplo uma mangueira de 40 anos, 6 jabuticabeiras, 2 amoreiras, abacateiro, goiabeiras, acerola, entre outros, a comunidade escolar, especialmente alunos e professores, foram plantando mais �rvores, constru�ram uma casinha em uma delas, uma pracinha sensorial, gramaram o quintal da escola, tudo isso com recursos arrecadados pelo colegiado escolar.
Desde 2007 atende 250 crian�as de 4 e 5 anos. A alfabetiza��o ecol�gica � um trabalho j� incorporado � pr�tica dos docentes. Ao longo de 15 anos, al�m das �rvores que ali existiam como, por exemplo uma mangueira de 40 anos, 6 jabuticabeiras, 2 amoreiras, abacateiro, goiabeiras, acerola, entre outros, a comunidade escolar, especialmente alunos e professores, foram plantando mais �rvores, constru�ram uma casinha em uma delas, uma pracinha sensorial, gramaram o quintal da escola, tudo isso com recursos arrecadados pelo colegiado escolar.
Ocorre que, a partir de uma necessidade real da comunidade por mais vagas, a prefeitura decidiu destruir a grande �rea verde da escola e construir um Cemei, ou seja, uma escola dentro da outra, mesmo a contragosto da equipe e dire��o da escola.
”Foi tudo muito r�pido e feito sem um amplo debate com a comunidade. O que me parece � que com um or�amento de R$ 4 miilh�es para constru��o, a prefeitura decidiu economizar no terreno”, disse Giseli Barbosa de Melo Barbara, professora da escola por 13 anos e que hoje trabalha na Escola Municipal Coronel Azarias de Melo, na �rea rural de Passos.
As crian�as viram tudo e, como j� t�m consci�ncia ecol�gica, sofreram muito vendo as �rvores serem cortadas e passadas no triturador. Segundo relatos de profissionais, crian�as e professores choraram muito. No Facebook, manifesta��es de lamento e revolta. “Nossa, que triste, minha filha participou da horta e hoje ela j� tem 18 anos. Amo esta escola e tudo que faz principalmente a horta”, escreveu uma m�e.
”Lament�vel! Como dizer que � em prol da comunidade? Se j� chega com o marco da viol�ncia e desprezo por algo constru�do com a colabora��o de pais, crian�as e educadores? N�o existe justificava boa o suficiente. Quando as benfeitorias em bairros de gente trabalhadora v�o ser constru�das, pensando no bem-estar dos moradores? Me lembro dos pr�mios e reconhecimentos recebidos por todo o pa�s, motivo de orgulho para todos os moradores do Santa Luzia e Jardim Polivalente, uma escola agrad�vel e verde, passaram por cima e derrubaram tudo, sem nem pensar duas vezes assim como passam em v�rios outros sentidos”, relatou uma moradora da cidade que n�o quis se pronunciar.
”Lament�vel! Como dizer que � em prol da comunidade? Se j� chega com o marco da viol�ncia e desprezo por algo constru�do com a colabora��o de pais, crian�as e educadores? N�o existe justificava boa o suficiente. Quando as benfeitorias em bairros de gente trabalhadora v�o ser constru�das, pensando no bem-estar dos moradores? Me lembro dos pr�mios e reconhecimentos recebidos por todo o pa�s, motivo de orgulho para todos os moradores do Santa Luzia e Jardim Polivalente, uma escola agrad�vel e verde, passaram por cima e derrubaram tudo, sem nem pensar duas vezes assim como passam em v�rios outros sentidos”, relatou uma moradora da cidade que n�o quis se pronunciar.
Outro lado
De acordo com a Comiss�o de Educa��o, respons�vel por Constru��o e Amplia��o, a decis�o de construir um Centro Municipal de Educa��o Infantil (Cemei) ao lado da Pr�-Escola Municipal Ana Maria Ribeiro se deu pela grande demanda de vagas para atender as crian�as daquela localidade.
A nota explica ainda que, mesmo n�o se tratando de uma �rea de Preserva��o Permanente (APP), tudo foi analisado com muita cautela, ap�s estudo por equipe especializada, respeitando e preservando ao m�ximo os espa�os naturais. A Comiss�o garante que a maioria das �rvores ser� preservada e a horta ser� transferida para outro espa�o, e que "o projeto foi ajustado �s observa��es feitas pela dire��o e tamb�m pela comunidade".
Com essa constru��o, ainda conforme explicou a Comiss�o, tamb�m se tentar� coibir o n�mero de animais pe�onhentos, que eram motivos de in�meras ocorr�ncias relatadas pela dire��o e pelos pais de alunos. "Tudo est� sendo feito de forma muito respeitosa e criteriosa para causar o m�nimo de impacto e atender o m�ximo de crian�as, atualmente sem escola", finaliza a nota.